O El Niño e as mudanças climáticas têm influenciado o aumento de casos de dengue no Brasil.
Segundo o infectologista, Kleber Luz, consultor da Organização Pan-Americana de Saúde para dengue, com mais calor, o mosquito que transmite a doença pode viver mais tempo.
E com o aumento das temperaturas globais, o cenário com mais pessoas infectadas deve se manter, de acordo com infectologista.
O infectologista também destaca para o crescimento de focos do mosquito Aedes aegypti. Por isso, alerta para a necessidade da população melhorar o controle dos locais com água parada, onde o mosquito pode reproduzir. Ele lembra das responsabilidades dos governos municipal, estadual e federal.
De acordo com o Ministério da Saúde, entre julho e a segunda semana deste mês, o Brasil registrou mais de 305 mil casos de dengue. Um aumento de 38% em relação ao mesmo período monitorado entre 2022 e 2023.
Distrito Federal, Espírito Santo, Acre e Goiás apresentam as maiores taxas.
Edição: Ana Lúcia Caldas/ Renata Batista
Agência Brasil
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