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Governo Federal lança Campanha Nacional de Multivacinação

O governo federal lançou hoje (2) a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação, com foco na atualização das cadernetas de crianças e adolescentes e na vacinação de crianças contra a poliomielite. A mobilização começa na próxima segunda-feira (5) e vai até 30 de outubro. O objetivo é imunizar mais de 11,2 milhões de pessoas e conscientizar a população sobre a importância da vacina para a proteção contra diversas doenças.

O público-alvo da campanha contra poliomielite são crianças de 1 ano a menores de 5 anos, que devem receber a Vacina Oral de Poliomielite (VOP), desde que já tenham recebido as três doses da Vacina Inativada de Poliomielite (VIP), do esquema básico de vacinação. Crianças menores de 1 ano (de 29 dias até 11 meses) deverão ser vacinadas seletivamente com a VIP, conforme as indicações do calendário nacional de vacinação.

O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, destacou que, com essa mobilização, o Brasil reafirma seu compromisso internacional em manter o Brasil livre da poliomielite. Desde 1990, o país não detecta casos da doença e, em 1994, recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) a certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem. No cenário internacional, hoje existem dois países endêmicos para a doença: Paquistão e Afeganistão.

Crianças e adolescentes menores de 15 anos não vacinados ou com esquemas incompletos também devem comparecer aos postos de vacinação. A meta do Ministério da Saúde é alcançar, pelo menos, 95% do público-alvo.

Covid-19

Medeiros esclareceu que a rede pública está preparada para realizar a campanha de vacinação de forma segura, para evitar a transmissão de covid-19.

Entre as orientações para as unidades de saúde estão garantir a administração das vacinas em locais abertos e ventilados; disponibilizar local para lavagem das mãos ou álcool em gel; orientar que somente um familiar acompanhe a pessoas a ser vacinada e realizar a triagem de pessoas com sintomas respiratórios anetes da entrada na sala de vacinação.

De acordo com o secretário, até o momento, não há contraindicação médica para vacinar pessoas com infecção pelo novo coronavírus. Segundo ele, caso alguma pessoa com covid-19, suspeita ou confirmada, estiver hospitalizada ou em unidade de saúde com sala de vacinas, ela deve receber as doses de acordo com o calendário nacional de vacinação.

Posto de vacinação em atendimento durante a pandemia, na Asa Sul, em Brasília – Marcello Casal JrAgência Brasil

 

Vacina Brasil

Medeiros explicou ainda que a campanha faz parte do movimento Vacina Brasil. “O objetivo é resgatar o sentimento de segurança, orgulho e comprometimento de pais e responsáveis em relação à saúde dos seus filhos”, explicou durante o lançamento da campanha, realizada na sede do ministério em Brasília.

O movimento também visa desmistificar fake news, estimular ações integradas e mobilizar influenciadores e representantes da classe médica para ampliar o alcance dessas mensagens.

Ministro Eduardo Pazuello, durante o lançamento da campanha – Erasmo Salomão/Ministério da Saúde

 

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, destacou a presença de todos os secretários do ministério na cerimônia e de representantes de outros órgãos e conselhos de saúde para mostrar a importância das pessoas aderirem às campanhas. “É fantástico nós termos o maior programa de imunização do mundo em quantitativo, e com certeza em área abrangida, e isso é motivo de orgulho e de parabenizar a todos que nos antecederam pelo seu trabalho, pela dedicação para chegarmos a esse padrão”, disse.

O Programa Nacional de Imunização conta com 18 vacinas, gratuitas à população, que previnem contra diversas doenças.

Para o secretário executivo do Conselho de Secretários de Saúde (Conass), Jurandi Frutuoso, a vacinação é uma responsabilidade compartilhada e o Brasil tem um sistema de saúde forte e potente capaz de realizar essa mobilização mesmo em momento de pandemia. “Isso é um marco que temos que nos orgulhar. E que cada pai, cada mãe, cada parente, faça sua parte no processo, leve sua criança à unidade de saúde para que possa ser imunizada e ser protegida de danos que podem repercutir a vida inteira”, disse.

Fonte – Agência Brasil

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