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Rios sobem muito no Acre e governo se une a prefeituras para amenizar efeitos das enchentes   

No ano passado, o transbordamento da bacia do rio Acre ocorreu no dia 18 de janeiro, deixando pelo menos 300 pessoas em situação de desabrigo.

 

Com os principais rios do Acre próximos ao transbordamento nesta época de chuvas, o Governo do Estado do Acre e as prefeituras já unem esforços para colocar em prática o plano anual de contingência, evitando assim futuros transtornos em caso de enchentes. O parque de exposições de Rio Branco já está sendo preparado desde a semana do Natal com a construção de, pelo menos, 100 abrigos. 

  

Nesta terça-feira, 7, de acordo com o monitoramento feito pelo Corpo de Bombeiros, em Rio Branco, o rio Acre mediu 13,80 metros às 12h, ultrapassando a cota de alerta que é de 13,50 e faltando apenas 20 centímetros  para o transbordamento, que é quando as águas alcançam os 14 metros. Em Cruzeiro do Sul, o rio Juruá já chegou aos 13,06, ultrapassando a cota de transbordamento. 

 

“Tivemos uma elevação significativa nos rios com as chuvas durante o final de semana, o que nos deixou em alerta não só na capital, mas em municípios do interior, como Cruzeiro do Sul, Brasileia, Sena Madureira, Assis Brasil, Capixaba, Xapuri e Epitaciolândia. Em Cruzeiro do Sul, já chegamos à cota de transbordamento, mas ainda não há registros de desabrigados. Estamos monitorando a situação de perto e, assim como em Rio Branco, já preparamos lugares para abrigar as famílias, caso seja necessária a remoção”, explicou o porta-voz do Corpo de Bombeiros, major Claudio Falcão. 

  

No ano passado, o transbordamento da bacia do rio Acre ocorreu no dia 18 de janeiro, deixando pelo menos 300 pessoas em situação de desabrigo. Um trabalho foi realizado para a remoção dessas famílias das áreas de risco e, com isso, estima-se que este ano, caso não ocorra enchente, poucas famílias poderão sofrer com os impactos da cheia. 

  

“A partir do momento em que um rio transborda, entramos com todos os recursos necessários do município e estado para evitar transtornos à população referentes à cheia. Já montamos no Corpo de Bombeiros a Sala de Situação que é nossa área operacional e fazemos frente a todas as necessidades para o controle dos problemas que possam ser gerados: abrigo, alimentação, água, medicação, lazer entre outras necessidades. Até o momento, tudo está sob o controle das autoridades”, finalizou Falcão. 

Edmilson Ferreira
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Edmilson Ferreira

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