Ministério da Educação (MEC) — por meio das Secretarias de Educação Superior (Sesu) e de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) — promoveu a cerimônia de posse de 15 reitores de universidades e institutos federais (IFs) nesta quinta-feira, 12 de dezembro. A cerimônia foi realizada no auditório do Conselho Nacional de Educação (CNE), em Brasília (DF), e está disponível no canal do MEC no YouTube. A posse dos novos reitores reforça o compromisso do MEC em garantir a autonomia das instituições federais de ensino, assim como valoriza o processo democrático de escolha dos dirigentes pelas comunidades acadêmicas.
“A educação é o alicerce do desenvolvimento social e econômico, por isso estamos investindo incansavelmente para fortalecer esse setor em todos os níveis”, disse o ministro da Educação, Camilo Santana. “A posse dos nossos reitores representa um grande momento para a educação brasileira, porque, mais do que gestores, os servidores empossados são líderes que carregam a potencialidade de transformar as universidades, os institutos e as comunidades das quais fazem parte. Os desafios são grandes, mas, com determinação e trabalho coletivo, podemos construir um futuro melhor”, celebrou.
De acordo com o secretário da Sesu, Alexandre Brasil, “os reitores empossados foram eleitos democraticamente por suas comunidades docente, técnica e estudantil. Nobre é a missão de ser reitor de uma instituição federal de ensino, uma função que requer muita responsabilidade e que é fundamental para a construção de um Brasil melhor, mais justo, inclusivo, antirracista e preparado para enfrentar os desafios do presente e do futuro”.
O secretário da Setec, Marcelo Bregagnoli, endossou a visão do colega: “O MEC se propõe a atuar conjuntamente nesta luta constante para melhoria da qualidade de vida da população, sobretudo gerando emprego e renda. Precisamos aumentar o acesso à educação pública, gratuita, de qualidade e inclusiva”. Segundo ele, a cerimônia desta quinta-feira reafirma o compromisso dessas instituições — assumido junto à sociedade — de pronto enfrentamento às desigualdades sociais e econômicas do país.
Representando os novos gestores dos IFs, a reitora do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG), Joaquina Aparecida, pontuou de que forma essas unidades de ensino têm encarnado essa missão. “Os institutos federais são a prova de que a educação é a chave para transformar vidas e para construir um país mais justo e digno. Essa, que é uma das mais importantes políticas públicas da história do país, permite levar educação, ciência, tecnologia, oportunidade e esperança às mais diversas regiões do país, mudando destinos de muitos estudantes”, concluiu.
Já a reitora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Camila Brandão, que representou os empossados das universidades federais, pontuou a necessidade de as instituições de ensino superior públicas serem cada vez mais inovadoras, sustentáveis, humanas e humanizadoras. Brandão também destacou a importância do trabalho conjunto para assegurar que todas as pessoas tenham acesso a uma formação cidadã e responsável.
Para as universidades federais, foram empossados 12 reitores. Já na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, assumiram os postos três novos dirigentes de IFs.
Participantes – Também estiveram presentes na solenidade o secretário-executivo do MEC, Leonardo Barchini; o presidente do CNE, César Callegari; o presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Elias de Pádua; o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), José Daniel Diniz; além de parlamentares e outros reitores.
Confira a lista de reitores empossados pelo MEC:
Camila Celeste Brandão, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS);
Carlos César Teixeira, do Instituto Federal do Maranhão (IFMA);
Everton Ricardi, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR);
Fábio Storch, do Instituto Federal do Acre (Ifac);
Francisco Ribeiro, da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa);
Gilmar Pereira, da Universidade Federal do Pará (UFPA);
Joaquina Aparecida da Silva, do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG);
José Roberto Scolforo, da Universidade Federal de Lavras (Ufla);
Marcia Cristina Bernardes, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS);
Maria José de Sena, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE);
Marluce Aparecida Souza, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT);
Nadir do Nascimento, da Universidade Federal do Piauí (UFPI);
Rodrigo Nogueira, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa);
Rozana Reigota, da Universidade de Brasília (UnB); e
Terezinha Dantas, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
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