Dados divulgados recentemente pelo Ministério do Trabalho e Emprego – MTE apontam para a movimentação entre contratações e desligamentos em todo o País.
Nele, foram admitidos 2.163.929 trabalhadores com vínculo celetista e desligados 1.916.111 deles, mantendo um saldo positivo de 247.818 novos postos ocupados. Uma variação positiva de 0,52%.
Diferentemente do mês anterior, coando o saldo de empregos formais apresentou variação positiva de 0,49%, caracterizado por um número maior de admissões, ao mesmo tempo em que o volume de desligamentos também é maior do que o observado em setembro.
Nesse período, as atividades econômicas relacionadas à agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura foram as que mais desligaram proporcionalmente, apresentando uma variação relativa de −0,11%, o que aponta para um maior número de desligamentos do que contratações.
As demais atividades econômicas tiveram saldos positivos, com destaque para as atividades de serviços, comércio, indústria geral e construção.
O estado do Acre admitiu, em setembro, 4.642 novos trabalhadores e desligou 3.687 deles, mantendo um saldo positivo nas contatações de 0,87#, proporcionalmente o segundo maior indicador da região, seguindo o estado do Amapá, com uma variação positiva de 1,03%.
Em todo o Acre, a maioria dos municípios apresentou saldo positivo no volume de novas admissões, exceto Epitaciolândia, que desligou mais do que contratou, Feijó, Rodrigues Alves e Capixaba.
Os destaques nessa edição do Novo Caged ficam com Rio Branco, com estoque de 77.025 vagas, admitindo 3.555 e desligando 2.749, o que gera um saldo positivo no período de 806 novos contratos com vínculo celetista. Uma variação positiva de 1,06%.
No acumulado do ano, exceto Jordão e Santa Rosa, a ocupação de postos celetistas foi positiva, liderada por Rio Branco (4.395 postos), seguido por Sena Madureira (986 postos), Cruzeiro do Sul (512 postos), Plácido de Castro (258 postos) e Senador Guimard (252 postos).
O assessor da presidência da Fecomércio Acre, Egídio Garó, comenta sobre algumas causas que permitiram um saldo positivo acumulado no ano: “Mesmo com insegurança jurídica, alguns aspectos econômicos positivos ao longo do primeiro semestre, notadamente os regionais, interferiram decerto no volume de contratações. Municípios menores, no entanto, vêm observando uma redução nos postos de trabalho, geralmente observada por conta da migração de seus funcionários para outros municípios do Estado. Contudo, por conta das metas fiscais federais, das perspectivas de aumento da taxa Selic e da diminuição dos investimentos de algumas atividades econômicas, é possível que até o final do ano observemos alguma variação negativa nos saldos”, finalizou.
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