O PRESIDENTE estadual do MDB, ex-deputado federal Flaviano Melo, já comunicou ao partido que ao fim do seu mandato, no próximo ano, não deverá continuar no comando da sigla. Entregará o partido no momento certo, já deu sua preciosa colaboração ao MDB; ganhando e perdendo eleições. Foi prefeito da capital, deputado federal, senador e governador, uma trajetória que poucos políticos no estado conquistaram. Mesmo com alguma deficiência na sua locomoção, nunca deixou de se fazer presente de forma ativa nas ruas, nas campanhas do MDB. É um político de partido único. Não se tem ainda uma definição sobre quem será o sucessor, mas este terá a tarefa de renovar os quadros partidários, para que o MDB volte a ser protagonista nas próximas campanhas eleitorais. O velho lobo pode até sair da política, mas a política não sairá dele. Está no sangue. Mesmo fora da presidência será sempre um nome a ser consultado nas grandes decisões do Glorioso do Dr. Ulysses Guimarães.
NÃO AO EXTREMISMO
O PRESIDENTE do PSD, Gilberto Kassab, em entrevista ao programa “Canal Livre”, fez uma análise equilibrada sobre seu partido ter feito maior número de prefeitos na última eleição. Pontuou que foi uma derrota da extrema-esquerda e da extrema-direita, e que o eleitor cansou da polarização do ódio entre os extremos. E que os grandes nomes da extrema-direita e da extrema-esquerda foram derrotados, o que foi uma vitória do equilíbrio. No que, falou a verdade.
SEMPRE FUNCIONOU
ESSA primeira gestão do prefeito Tião Bocalom, que caminha para o término, teve como um setor que funcionou azeitado, o da limpeza pública, ao qual não cabem críticas. Tem que se reconhecer que foi o destaque da sua administração. O restante da gestão foi o tradicional feijão com arroz e de promessas não cumpridas. Mas tem de se respeitar o resultado das urnas.
APENAS UM CARGO FORMAL
A PRESIDÊNCIA da Câmara Municipal de Rio Branco é um cargo formal, não tem o condão de melhorar a atuação da nova composição de vereadores. Será a atuação de cada um dos novos vereadores, que mostrará se a nova legislatura vai ser palco de grandes debates ou se será fraca como caldo de piaba, como a atual representação parlamentar.
PERDE A MORAL
NO MOMENTO em que um vereador aceita cargos na prefeitura de Rio Branco para seus afilhados, perde a moral de contestar os atos da próxima gestão do prefeito Tião Bocalom. Para ser independente, tem que não estar atrelado a favores de quem governa.
PODE ATÉ APARECER
PODE até aparecer um candidato ao governo que possa ser considerado como uma alternativa viável e com densidade eleitoral, para entrar na disputa com chance de eleição, mas acho improvável que a polarização fuja das candidaturas do senador Alan Rick (UB) e da vice-governadora Mailza Assis (PP). É o que se vislumbra no atual cenário do estado.
FALTA CHAPA
O DEPUTADO Luiz Gonzaga (PSDB) faz um movimento político de alguém de olho numa candidatura a deputado federal; mas para isso, o seu partido teria que ter uma chapa competitiva para a Câmara Federal. O único nome no PSDB com potencial a se apresentar até aqui, foi o da Dra. Vanda Milani (PSDB) e mais nenhum. Precisaria de mais cinco nomes do mesmo potencial, para sonhar em eleger parlamentares federais.
MAIS PROVÁVEL
O PARTIDO ainda não colocou a situação em debate, mas muitos cabeças brancas do partido são favoráveis a apoiar a candidatura do senador Alan Rick (UB) ao governo. O MDB só fez uma prefeitura, mas teve 111 mil votos no estado e seus candidatos foram muito bem votados nos dois maiores colégios eleitorais.
CAMPANHA DE RENOVAÇÃO
NÃO sei quem será o futuro presidente do MDB, mas entre os muitos desafios está o de buscar a renovação dos quadros do partido. A maioria das suas principais lideranças perderam o tempo de validade e são as mesmas de antigamente. É hora de dar espaços a uma Jéssica Sales, Marcus Alexandre, Tanízio de Sá e aos vereadores eleitos na capital.
IMPEDIDO POR LEI
LEITOR mandou uma postagem defendendo a candidatura do ex-prefeito de Senador Guiomard, James Gomes, a deputado estadual em 2026. Seria um nome forte, só que se encontra inelegível por problemas na justiça. É uma carta fora do baralho.
NÃO É MAMÃO COM MEL
QUE o ex-deputado Ney Amorim é um nome de qualidade para cumprir um mandato parlamentar, isso nem se discute. Mas vai ter de trabalhar para seu partido, o PODEMOS, participar de uma Federação com outras siglas, porque é improvável que consiga montar uma chapa própria competitiva, capaz de eleger um deputado federal e lhe beneficiar. Não será mamão com mel.
NÃO DEIXA O PP
O MDB não conte com a filiação da deputada federal Socorro Neri, que deve disputar a reeleição ou uma candidatura ao Senado pelo PP. Hoje, ela está próxima da vice-governadora Mailza Gomes, de quem será aliada em 2026. Está agindo pela razão.
NADA MAIS DO QUE ISSO
O MINISTRO do STF, Flávio Dino, não cumpre mais do que a lei, quando condiciona a liberação das emendas parlamentares ao rastreamento das suas aplicações, para que suas destinações sejam transparentes. Não podia mais continuar, com essas verbas fora do controle e um orçamento secreto. O STF está correto, só isso.
TANTO FAZ
NÃO ENTRO nessa discussão sobre o novo presidente dos EUA, fica para o presidente Lula que declarou apoio à candidata Kamala e o Bolsonaro, que defende o Trump. Que percam ambos.
PONTO FORA DA CURVA
O DEPUTADO Nicolau Júnior (PP) tem o seu nome defendido como candidato a governador em 2026, por alguns setores do seu partido. Isso só seria viável, num ponto fora da curva: com a vice-governadora Mailza Assis não assumindo após a saída do Gladson do governo em 2026, para ser candidato ao Senado; e o Nicolau, assumindo o governo para disputar o cargo no poder. Cenário que acho bem difícil de ocorrer. Mas, política é uma caixa de surpresas.
CHAPA PESADA
MARCUS Alexandre, Antônia Sales, Tanízio de Sá, Michelle Melo, Eber Machado, Neném Almeida, Fábio Araújo, é a chapa dos sonhos dos dirigentes do MDB, para disputar vagas na ALEAC, em 2026. Seria uma chapa da pesada.
NÃO SE SABE
COMO entrou em mutismo depois da derrota do seu candidato na disputa da prefeitura de Sena Madureira, não se sabe se o prefeito Mazinho manterá seu projeto de disputar o governo em 2026. Perdeu a sua maior base eleitoral.
DESTINO CERTO
O SENADOR Márcio Bittar (UB) tem destino certo: deverá disputar a reeleição pelo PL, partido do seu ídolo Jair Bolsonaro (PL); seja este candidato ou não à presidência. No PL terá acesso ao gordo Fundo Eleitoral do partido.
BOCALOM É IMPREVISÍVEL
O PREFEITO Tião Bocalom deverá cumprir os quatro anos de mandato, ou deixará a prefeitura para disputar o governo ou vaga de deputado federal? Em se tratando do Bocalom, qualquer hipótese é possível. Ele é imprevisível.
TENDÊNCIA NATURAL
AS RELAÇÕES arranhadas entre o senador Alan Rick (UB) e o senador Sérgio Petecão (PSD), podem empurrar este para o colo da candidatura ao governo da vice-governadora Mailza Assis (PP).
BALANÇO POSITIVO
NUM balanço de contas, o atual sistema de Segurança do estado tem se mostrado eficiente seja na elucidação de crimes, apreensão de drogas e no combate à criminalidade. Goste-se ou não do governador Gladson Cameli, nenhum gestor dotou mais a Segurança de condições para executar as suas ações do que ele.
BASE COESA
O presidente da ALEAC, deputado Nicolau Júnior (PP), conseguiu congregar uma base de apoio ao governo do Gladson, sólida e fiel.
TUDO PARA SER DESTAQUE
O VEREADOR eleito Zé Lopes (REPUBLICANOS), tem tudo para ser um dos destaques da próxima legislatura na Câmara Municipal de Rio Branco: não depende do salário de vereador, e bem resolvido financeiramente, o que lhe dá condições para exercer um mandato independente.
FRASE MARCANTE
“Quem sabe falar é capaz de fazer calar todos os canhões do mundo”. Katzebue.
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