A safra de cereais e oleaginosas deve cair 1,9% em 2024 no Acre. Um dos cereais que mais sofrem é o milho, cuja safra deve ser 8,3% menor em 2024, segundo a estimativa mais atualizada pelo IBGE, que destaca as condições climáticas nos Estados para atribuir a redução que ocorre em nível nacional. No Acre, foram colhidas 192,426 toneladas de grãos e, em 2024, a projeção aponta para colheita de 191.123 toneladas.
Enchentes e secas em alta intensidade explicam a redução. No país, a estimativa do milho 2ª safra totalizou 93,7 milhões de toneladas, crescimento de 0,1% em relação ao mês de agosto de 2024 e declínio de 9,3% no comparativo anual. A Região Centro-Oeste mostrou crescimento de 0,9% na produção mensal, e representa 73,2% da produção nacional do cereal na 2ª safra. As regiões Sudeste e Sul apresentaram quedas na produção, de 9,2% e 0,7%, respectivamente. As regiões Norte e Nordeste também obtiveram crescimento (0,1% e 0,6%, respectivamente). O Mato Grosso lidera como maior produtor nacional, com uma participação de 50,7%, estimando uma produção de 47,5 milhões de toneladas, 1,3% superior ao mês anterior. O Paraná, 2º maior produtor nacional com participação de 13,4%, apresentou declínio de 0,7% na produção, quando comparado com o mês anterior, totalizando 12,5 milhões de toneladas. Em comparação ao mesmo período do ano de 2023, houve redução de 11,7% na produção. Também apresentaram reajuste mensal negativo nas produções os estados de São Paulo (-18,2%), de Pernambuco (-11,2%), do Acre já citado, do Tocantins (-1,3%), de Alagoas (-0,3%) e do Espírito Santo (-0,2%). Rondônia e Maranhão apresentaram crescimento de 2,1% e 3,4%, respectivamente, enquanto os demais permaneceram com estabilidade.
As principais variações positivas nas estimativas da produção, em relação ao mês anterior, ocorreram no Mato Grosso (617 212 t), no Maranhão (118 911 t), em Rondônia (110 316 t), no Amazonas (28 735 t) e no Rio Grande do Sul (25 117 t).
“As variações negativas ocorreram em São Paulo (-1 245 142 t), no Paraná (-768 400 t), em Tocantins (-54 624 t), no Ceará (-27 199 t), na Bahia (-6 725 t), em Pernambuco (-6 616 t), em Minas Gerais (-4 072 t), no Acre (-3 566 t), em Alagoas (-1 857 t), no Rio Grande do Norte (-948 t), no Espírito Santo (-717 t), no Amapá (-657 t) e no Rio de Janeiro (-1 t)”, diz o IBGE.
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