Quando falamos dos animais amazônicos, um dos mais conhecidos é o boto-cor-de-rosa. No Brasil, uma lenda folclórica popularizou a espécie, que habita principalmente os rios da bacia amazônica, e hoje está ameaçada de extinção.
O boto-cor-de-rosa é vítima da degradação de seu habitat, pesca predatória e contaminação dos rios. Com uma coloração característica, que pode variar dos tons cinza ao rosa vibrante, o boto é uma criatura que desperta a curiosidade, tanto pela sua aparência quanto por seus hábitos e comportamentos, além da inteligência.
Nadador ágil, o boto é um animal que costuma viver solitário, com exceção da época de acasalamento. A dieta é variada e composta de peixes, crustáceos e anfíbios. Eles também possuem um sistema de ecolocalização muito eficaz, semelhante ao dos golfinhos marinhos, que usam para caçar e se orientar no ambiente turvo dos rios.
Veja 8 curiosidades sobre o boto-cor-de-rosa a seguir.
No folclore brasileiro, o boto-cor-de-rosa é frequentemente associado a uma lenda em que ele se transforma em um belo homem durante as festas ribeirinhas, seduz as moças e as engravida, e depois retorna para as águas do rio ao amanhecer. Essa história é contada há gerações e faz parte do imaginário popular da região amazônica.
Curiosamente, o nome “boto” se originou de um erro de tradução. De acordo com a doutora em Ecologia e Reprodução de Mamíferos Vera da Silva, a espécie ficou conhecida como boto-cor-de-rosa por um erro de tradução. “Estamos falando do boto-vermelho. Ele começou a ser chamado de cor-de-rosa por um erro de tradução em um documentário feito pelo Jacques Cousteau na Amazônia. Na Amazônia, ele é conhecido como boto-vermelho”, explicou em entrevista à Globo.
Sim, o boto é uma espécie de golfinho, mas diferentemente dos golfinhos marinhos, ele vive em água doce. O boto pertence à família dos Iniidae, e é uma das poucas espécies de golfinhos que vivem exclusivamente em rios. Biologicamente, botos e golfinhos são o mesmo animal, e o que muda é a nomenclatura e habitat.
Entre os golfinhos de água doce, o boto-cor-de-rosa é o maior, podendo atingir até 2,5 metros de comprimento e pesar cerca de 185 kg. Além disso, sua inteligência é notável, o que o torna um dos mais inteligentes da sua espécie, exibindo comportamentos e interações sociais mais complexos.
Ao contrário do que muitos pensam, os botos não nascem com a cor rosa. Eles nascem com a pele cinza, e com o passar dos anos, vão gradualmente adquirindo a típica tonalidade rosada. A mudança de cor está relacionada à idade e ao sexo, sendo mais comum nos machos adultos.
A coloração do boto-cor-de-rosa pode variar bastante. Alguns apresentam um rosa muito vivo, enquanto outros possuem tons mais pálidos ou até mesmo um leve rosado misturado com cinza. A intensidade do rosa pode ser influenciada pela temperatura da água e pela quantidade de sangue circulando próximo à pele.
A anatomia do boto o torna um nadador extremamente habilidoso. Ele tem corpo flexível e vértebras cervicais que não são fundidas, permitindo uma grande amplitude de movimentos. Isso facilita suas manobras em rios mais complexos, como na Amazônia, onde muitas vezes os troncos de árvores estão submersos.
Ao contrário de muitos golfinhos marinhos, que vivem em grandes grupos, os botos-cor-de-rosa tendem a ser mais solitários. Eles normalmente são vistos sozinhos ou em pequenos grupos, especialmente quando estão em busca de alimento ou na época de reprodução.
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