Um policial penal se envolveu em um tumulto generalizado com clientes do Bololo Restaurant, bar do MC Ryan, na zona leste de São Paulo, na madrugada de segunda-feira (23/9). Ele trabalhava como segurança no estabelecimento e trocou agressões com um casal por causa do pagamento da conta.
Segundo o boletim de ocorrência, um grupo de amigos estava no restaurante, localizado no bairro Tatuapé, quando um casal chegou para acompanhá-los. Esse casal, de acordo com o relato do grupo, não consumiu nada no estabelecimento, que emite comandas individuais para os clientes.
Na hora da saída, os seguranças teriam barrado o casal que chegou depois, alegando que eles não queriam pagar a conta. Segundo uma testemunha do grupo, um dos agentes deu um “mata-leão” no pescoço do rapaz, iniciando uma confusão.
Foi nesse momento que um policial penal chegou para conter a situação. Um vídeo feito do lado de fora do bar mostra o agente dando socos e chutes em um dos clientes. Em seguida, durante discussão envolvendo várias pessoas, o homem que foi barrado entra num carro e joga o veículo na direção das pessoas. Ele chega a atingir a própria namorada, que estava sentada na calçada.
Em outro registro, o policial penal é visto guardando uma arma na cintura. Na delegacia, a mulher que grava as imagens disse que o agente segurou seu pescoço durante a confusão, e que havia sacado a arma em meio às agressões.
Ainda de acordo com o boletim, o policial penal também prestou depoimento e informou que trabalha como segurança no bar de MC Ryan, no horário de folga. Segundo ele, a confusão se deu porque os clientes queriam sair sem pagar. O agente disse, ainda, que eles fizeram ameaças e teriam dito que “eram do PCC”.
O Metrópoles questionou a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) sobre a atuação do policial penal. A pasta encaminhou repassou a pergunta à Secretaria da Segurança Pública (SSP), que também comentou a conduta do agente.
Defesa das vítimas
O advogado Reinalds Klemps representa o casal ferido, após a intervenção do policial penal. Ele afirmou que as provas são “robustas e inequívocas” sobre a agressão sofrida pelos seus clientes.
Sobre a alegação do policial penal, sobre a suposta ameaça mencionando o PCC, Klemps acrescentou que a afirmação lhe parece “uma forma de justificar o injustificável”.
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