No mundo digital de hoje, em que os cliques podem se traduzir em dinheiro, alguns influenciadores digitais encontraram um nicho controverso: a destruição deliberada de carros de luxo. Esses criadores de conteúdo ganham até milhões de visualizações e, consequentemente, monetização, ao danificar veículos que são sonhos de consumo para muitos.
Um dos casos mais notórios é o de um youtuber norte-americano conhecido como Whistlin Diesel, que adquiriu um Ferrari F8 Tributo avaliado em US$ 400 mil (R$ 2,2 milhões) apenas para submetê-lo a uma série de abusos, que incluíram até colisões com cercas.
Em outro episódio, o mesmo youtuber, cujo nome verdadeiro é Cody Detwiler, acabou incinerando o supercarro em um incêndio acidental durante uma gravação. A Ferrari pegou fogo enquanto era filmada circulando por um milharal seco e queimou até o fim.
Além do já mencionado Ferrari F8 Tributo, também submeteu um Lamborghini Urus a testes extremos apenas para gerar conteúdo viral.
Embora isso possa parecer uma decisão financeiramente arriscada, os vídeos com esses carros acumularam cerca de 68 milhões de visualizações no YouTube e renderam aproximadamente US$ 350 mil (quase R$ 2 milhões) a Diesel.
Em outro incidente, um Mercedes-AMG GT 63S, avaliado em R$ 1,6 milhão, foi incendiado pelo influenciador russo Mikhail Litvin, após o youtuber enfrentar problemas constantes com o veículo. O ato foi uma forma de protesto contra o serviço de uma concessionária que, segundo ele, não resolveu os problemas do carro.
O influenciador russo é conhecido por suas façanhas extravagantes, que incluem a destruição de um Lamborghini Urus ao esmagá-lo com uma lata gigante de três toneladas contendo um líquido vermelho – tudo para promover sua marca de bebidas energéticas. E ainda dirigiu um Porsche Taycan Turbo S através das portas de vidro de uma concessionária em atos anteriores de vandalismo.
A legalidade dessas ações é questionável. Os influenciadores que praticam esses atos podem ser responsabilizados civilmente pelos danos causados aos veículos e, dependendo da gravidade do caso, podem responder criminalmente por crimes como dano qualificado e incêndio. Embora possuir e destruir propriedade privada não seja ilegal, esses atos podem violar leis de segurança e causar danos a terceiros. Os influenciadores justificam os vídeos destes atos como uma forma de entretenimento e protesto.
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