Na Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre), em Rio Branco, um serviço importante e muitas vezes invisível, realizado por 27 pessoas, mantém-se fluindo sem interrupções, pela assepsia do ambiente e pelo conforto e higiene dos pacientes e servidores do estabelecimento: o Setor de Lavanderia.
A lavanderia recebe, diariamente, mais de 1,5 mil peças de roupa de todos os setores do hospital. Cada item é separado por cor e local de origem antes de ser submetido a um processo de lavagem rigoroso, com produtos formulados para atender às exigências sanitárias da Fundhacre.
Os uniformes hospitalares são classificados como equipamentos de proteção individual (EPI) e são obrigatórios em ambientes de atendimento médico, já que os profissionais de saúde estão sempre em contato com uma grande quantidade de vírus e bactérias. Para garantir a sua própria segurança e a dos pacientes, é necessário manter a higiene adequada das vestimentas utilizadas.
Com três máquinas industriais capazes de lavar cem quilos cada, a equipe da Lavanderia da Fundhacre trabalha ininterruptamente para garantir que a limpeza das peças atenda aos critérios preconizados pelo Ministério da Saúde. Além da área de Lavagem, a lavanderia abriga setores como Centrifugação e Secagem, onde a temperatura das secadoras é ajustada para garantir a secagem total das roupas hospitalares.
Há também o Setor de Costura, onde são confeccionados itens como roupas privativas para médicos, campos fenestrados para procedimentos cirúrgicos e lençóis para as enfermarias. Para Francisca Lopes, veterana costureira que tem dedicado 33 anos de sua vida ao hospital, a Lavanderia é mais do que um local de trabalho, “é uma segunda casa”.
Responsável por todo o enxoval hospitalar, Francisca domina a sua função. “Eu sei para onde vão todas as roupas, conheço todas as peças do hospital e me sinto orgulhosa de cuidar desse setor por tanto tempo”, assegura.
Francisca Duarte. “Venho com coragem para fazer um bom serviço aos pacientes”. Foto: Gleison Luz/Fundhacre
Já no Setor de Dobra, as roupas recém-secas são recebidas pela equipe, que as organiza por cor e local de destino. Cada peça é cuidadosamente etiquetada e armazenada em armários identificados, prontos para serem distribuídos conforme as necessidades emergenciais do hospital.
Francisca Duarte, que supervisiona o setor de dobra, descreve seu trabalho como uma fonte de alegria e gratidão: “Todos os dias venho com coragem para fazer um bom serviço aos pacientes”.
Deyse Areal coordena a Lavanderia, que conta com 27 servidores. Foto: Gleison Luz/Fundhacre
Para a coordenadora da Lavanderia, Deyse Areal, a responsabilidade assumida é uma verdadeira missão. “Nós somos invisíveis na maior parte do tempo, mas somos essenciais para manter tudo funcionando sem problemas”, destaca.
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