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Parece habilidade, mas é barbeiragem: 5 péssimos hábitos dos motoristas

Existem motoristas que se consideram tão habilidosos que até pensam em se candidatar ao cargo de piloto de Fórmula 1. Apesar das pretensões, muitos deles têm hábitos ao volante que provam o contrário.

Além de detonarem o carro, esses comportamentos contribuem para o aumento no consumo de combustível e podem trazer riscos ao condutor e às outras pessoas. Veja quais são:

1 – Andar com o pé apoiado na embreagem

A embreagem é responsável por fazer o “meio de campo” entre o volante do motor e a transmissão, atuando durante as trocas de marcha para igualar a rotação de ambos e conectá-los, de forma a tracionar as rodas.

Com essa missão, é natural que a embreagem sofra desgaste natural e precise ser trocada com o passar do tempo —em média, sua substituição se faz necessária em torno dos 60 mil quilômetros rodados. Mas, por se tratar de um mecanismo sujeito à ação do motorista, esse prazo pode ser encurtado ou estendido, de acordo com os hábitos ao volante.

Um dos maus hábitos que muitos motoristas experientes têm e não percebem é manter o pé apoiado no pedal esquerdo durante paradas no trânsito, na intenção de agilizar o próximo engate para seguir rodando.

Por mais que a força exercida sobre o pedal não seja grande, a embreagem tende a ter a vida útil reduzida.

Deixar o pé a meia carga sobre o pedal faz com que a embreagem fique em um ponto no qual não está nem acoplada, nem desacoplada. Ela superaquece nessa condição, o que aumenta o desgaste.

2 – Segurar o carro na embreagem em subidas

Arrancar com o carro em subidas costuma ser um desafio em veículos com transmissão manual, especialmente para quem está começando a dirigir. Nem todos têm a habilidade de tirar o pé do freio e rapidamente sincronizar os pedais da embreagem e do acelerador, sem deixar o motor “morrer” nem permitir que o veículo se movimente para trás.

É verdade que automóveis mais recentes e dotados de controle de estabilidade facilitam a vida, mantendo os freios acionados por alguns instantes após o condutor tirar o pé do pedal. O mesmo vale para carros equipados com freio de estacionamento eletrônico e a função “auto hold”, que destrava as rodas apenas quando o motorista volta a acelerar.

Entretanto, especialmente em veículos que não contam com esses auxílios eletrônicos, a solução que muitos motoristas adotam é “segurar” o carro apenas nos giros do motor, dosando os pedais do acelerador e da embreagem.

Nem todos possuem essa coordenação, mas o que seria uma demonstração de habilidade, de fato, causa superaquecimento da embreagem e abrevia sua vida útil.

Uma alternativa nesses casos é usar o freio de mão para evitar que o carro ande para trás na hora da arrancada.

3 – Acelerar e frear bruscamente

Alguns motoristas costumam dirigir freando e acelerando de forma brusca. Esse é um péssimo hábito para a saúde do seu automóvel: a prática, se for recorrente, contribui para o desgaste do motor e também dos freios, da suspensão e até dos pneus.

Sem contar que atrasar a frenagem e acelerar sem necessidade eleva e muito o consumo de combustível.

O centro de pesquisas automotivas Cesvi Brasil recomenda que o condutor acelere e freie de maneira mais suave para que todos os itens citados tenham maior durabilidade. Isso inclui trocar as marchas na faixa de rotação ideal, sem forçar o motor.

A dica de ouro é sempre se antecipar ao trânsito: se o tráfego logo à frente estiver parado, deixe de acelerar e já comece a brecar, de forma progressiva.

4 – Andar ‘colado’ no veículo da frente

Trata-se de outro exemplo de confiança exagerada nos próprios reflexos.

Seja por pressa ou simplesmente por falta de paciência, tem motorista que não se contenta em acelerar e frear de forma brusca, como também anda muito perto do veículo que transita logo à frente.

O hábito expõe o motorista a um risco maior de colisão, na hipótese do outro carro precisar frear de repente.

Vale lembrar que, quanto maior for a velocidade, mais espaço será necessário para brecar com segurança. Assim, “colar” na traseira de um veículo mais lento em rodovias, para forçar a passagem, definitivamente não é uma boa ideia.

A recomendação é óbvia: mantenha distância razoável do carro que trafega na sua frente, ainda mais em trechos rodoviários, cujo limite de velocidade é mais alto.

5 – Desrespeitar o limite de velocidade

Esse é o exemplo mais óbvio do vacilo de motoristas que confiam demais na própria habilidade.

A implantação de limites de velocidade é necessária para disciplinar o trânsito por uma razão simples: segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) e estudos de instituições de segurança viária, dirigir rápido demais é uma das principais causas de acidentes com morte em vias públicas.

No entanto, essa realidade é ignorada por milhares de motoristas, que abusam da sorte e colocam outras pessoas em risco ao confundirem ruas, avenidas e rodovias com pistas de corrida.

Quanto mais rápido o veículo estiver, maiores serão os danos em uma eventual batida e menor será a possibilidade de se evitar uma colisão.

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