Quando você crescer, talvez não haja empregos, isto é, não da maneira como conhecemos. Não precisa ser especialista no assunto para chegar a essa conclusão.
As civilizações se moldam pelas experiências que passam. Assim, podemos dizer que a pandemia da Covid-19 nos fez evoluir, tecnologicamente falando, 20 anos em dois.
O medo de sermos dominados pelos algoritmos nos levam a duvidar se as máquinas serão nossas aliadas ou não, num futuro bem próximo. Porém, sabemos que os seres humanos resolvem a maioria dos problemas sentindo alguma coisa. Já um robô, não.
Olhando por esse lado, podemos deduzir que a inteligência e consciências são duas coisas muito distintas: Inteligência é a aptidão para resolver problemas. Já a consciência, é a aptidão para sentir dor, amor, alegria e raiva.
No passado, durante a Revolução industrial, humanos disputavam com máquinas em duas habilidades: Física e cognitiva. Levamos vantagem na segunda. Para cada um emprego perdido no campo, pelo menos um outro era criado nas fábricas. Para o futuro, a revanche já começou!
Conectividade e capacidade de atualização de novas informações em fração de segundos podem definir o futuro de inúmeras profissões. Porém, existe o lado “sinistro” a ser analisado. Se por acaso um médico comete um erro por sua individualidade, somente uma pessoa será prejudicada. Agora, se um erro desses ocorre em uma rede de computadores e as atividades seguem por pouco tempo, mesmo assim, a possibilidade de uma catástrofe é real.
Ainda assim, não estamos seguros quanto a essa possibilidade, entendendo que é possível uma rede de computadores rodar uma infinidade de possibilidades da mesma atividade e minimizar a probabilidade de um possível erro, se aproximando de zero.
Agora, vamos analisar uma profissão que lida com cenários imprevisíveis, como o serviço de saúde. Um médico será mais facilmente substituído pela inteligência artificial do que uma enfermeira.
Devemos compreender que é perfeitamente possível ver um futuro menos sombrio, se dando pela cooperação e não pela competição entre humanos e a inteligência artificial, pela necessidade de mão de obra para novas profissões.
Um exemplo: há dez anos, os EUA se viram em uma situação difícil para encontrar pilotos para seus drones, sabendo que, para cada um, necessitava de 30 profissionais para cada drone (Predhator) sobrevoando a Síria, enquanto as informações coletadas pelo equipamento ocupavam mais, pelo menos 80 pessoas, entre pilotos e analistas de dados.
Também não dá para requalificar um caixa de supermercado para essa função, porque, para isso, são necessários altos níveis de especializações. Um caixa de supermercado que conseguir se qualificar para ser um piloto de drone, dez anos depois, precisará se requalificar para outra profissão, na medida em que o piloto de drone for substituído pela inteligência artificial.
Não há como competir com os avanços da IA, mas podemos aprender a jogar esse xadrez, nos adiantarmos e trabalharmos para potencializar os avanços da robotização dos processos, bem como buscarmos a proteção do indivíduo ao invés de lutar contra a razão da necessidade de aperfeiçoamento das atividades repetitivas humanas.
É importante notar que a IA também cria novas oportunidades de empregos em áreas como desenvolvimento de inteligência artificial, manutenção e reparos de sistemas de IA e análise de dados para melhorar esses sistemas. Portanto, embora algumas profissões possam enfrentar desafios devido à IA, é certo que surgirão novas profissões para atender às novas demandas de trabalho.
Hoje, se torna mais fácil conversar com um amigo, na China, do que com meu filho no café da manhã, e tudo graças ao avanço da tecnologia. Precisamos saber aproveitar essa dualidade proporcionada pela IA para o nosso bem. Temos que ficar atentos às mudanças e nos adaptarmos o mais rápido possível a essas transformações.
*José Adriano é empresário, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC) e presidente do Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento do Acre
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