Você costuma fazer misturar produtos de limpeza em casa? Pois saiba que você pode estar correndo sérios riscos, como o que ocorreu com o DJ Raphael Voolk, 29, morador da cidade do Rio de Janeiro. Ele foi intoxicado, desmaiou e teve dois episódios de convulsão devido ao uso excessivo de cloro.
O DJ compartilhou um relato sobre o caso nas redes sociais e fez um alerta para o uso desse tipo de produto. Ele contou que misturou cloro com desinfetante e acabou caindo produto demais. Ele precisou ser levado para um hospital, onde foi diagnosticado com anafilaxia, uma reação alérgica grave.
O caso levantou um alerta para as misturas caseiras que muitas pessoas fazem na hora de limpar a casa. Segundo especialistas, não se deve misturar produtos de limpeza, a menos que isso seja expressamente indicado pelos fabricantes no rótulo.
Cuidados para uma faxina mais segura
O diretor-executivo da Abipla (Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de Uso Doméstico e de Uso Profissional), Paulo Engler, afirmou ao VivaBem que os produtos de limpeza comercializados de maneira regular no país são seguros para uso, no entanto, os consumidores devem ter atenção às orientações prescritas no rótulo.
Não podemos esquecer que estamos falamos de produtos químicos. Se forem usados da maneira e proporções corretas, o risco de acidentes é muito pequeno, mas, caso as recomendações dos fabricantes sejam desrespeitadas, pode vir a acontecer intoxicação ou queimadura, por exemplo. É preciso ter em mente também que a forma correta de uso inclui o ambiente em que o produto de limpeza é aplicado. Se no rótulo do produto é recomendado que o local esteja bem ventilado, é importante manter portas e janelas abertas e ficar no ambiente apenas o tempo necessário para a aplicação do produto.
Paulo Engler
O executivo recomenda usar somente produtos de limpeza que foram regularizados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Não é indicado fazer misturas de produtos sem que isso esteja expressamente descrito na embalagem. Essa prática pode trazer prejuízos à saúde e também não promove, necessariamente, uma melhor limpeza, segundo Anielle Pazian, pesquisadora associada da Reckitt Industrial, fabricante da marca Veja.
Além disso, exigem um maior esforço para enxaguar e podem deixar resíduos que comprometem o acabamento do piso e superfícies, e na maioria das vezes, podem originar subprodutos, como, por exemplo, gases tóxicos prejudiciais à saúde.
Anielle Pazian, pesquisadora associada da Reckitt Industrial
Entre as misturas potencialmente arriscadas, a pesquisadora cita água sanitária com amaciante ou água sanitária com vinagre, que resultam na liberação do gás cloro, que possui efeitos asfixiantes e tóxicos. Segundo ela, mesmo em pequenas quantidades, essas combinações podem resultar em problemas de respiração, ardência nos olhos e queimaduras.
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