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Risco de perder os dentes: 5 erros de escovação que você precisa evitar

Escovar corretamente os dentes é parte das tarefas que se deve ter para uma saúde bucal exemplar. Parece simples, mas no dia a dia realizamos essa tarefa quase de forma mecânica e com isso é possível cometermos um ou mais erros na higienização correta dos dentes.

A cárie é uma doença que depende sobretudo do consumo de açúcar, portanto, tão ou mais importante do que uma higiene bucal exemplar, é bom evitar o consumo de doces, balas, biscoitos e refrigerantes em intervalos frequentes, menores do que 5 horas.

O horário ideal de consumo de açúcar é após o almoço, quando o fluxo salivar se encontra elevado. Os especialistas alertam: não consuma açúcar pouco antes de dormir, já que o fluxo salivar diminui durante o sono.

Além disso, há outros erros comuns que você pode cometer e que pode colocar seus dentes em risco. Veja lista a seguir:

1. Escovar com muita força

A força excessiva na escovação pode lesionar tecidos moles, como as gengivas, ou até mesmo levar à perda de estrutura dental por desgaste. Além disso, pode causar retração gengival, o que levaria à exposição de parte da raiz do dente, colocando-o em perigo ao facilitar a ação de bactérias.

Se você notar que as cerdas da escova estão muito abertas após pouco tempo de uso (em cerca de dois a três meses), é porque você está colocando muita pressão na escovação. Troque a escova a cada três ou quatro meses antes que as cerdas alcancem esse estado e percam sua eficiência.

2. Escovar rápido demais

Deve-se realizar escovação diária, ao menos duas vezes ao dia, empregando movimentos leves. O objetivo da escovação é desorganizar o biofilme dental (placa bacteriana), evitando que este fique espesso e pegajoso (aquela placa que quando se passa a unha, sai como uma massinha).

O biofilme espesso e pegajoso, ao longo do tempo, é relacionado ao maior risco de aparecimento de lesões de cárie. Além de desorganizar o biofilme, a escovação é um veículo de flúor, presente nos cremes dentais, essencial para a manutenção do equilíbrio bucal, evitando perdas minerais.

A escovação mais importante é a de antes de dormir e deve ser mais caprichada ainda. Isso porque, durante o sono, ocorre naturalmente diminuição do fluxo salivar e a saliva também é um fator muito importante no controle do aparecimento de cavidades de cárie. Uma escovação bem feita não pode demorar menos do que 2 minutos.

3. Usar escovas com cerdas duras

Escovas de cerdas duras podem lesionar tecidos moles, como gengiva e língua, ou até mesmo levar à perda de estrutura dental por desgaste. Prefira as de cerdas macias. O que limpa é o movimento mecânico e não a rigidez das cerdas ou a pressão exercida sobre os dentes.

4. Escovar os dentes imediatamente após comer

Uma das principais recomendações que escutamos sobre escovação é que ela sempre deve ser feita após as refeições. Mas esse “após” precisa ser com intervalo de 30 minutos para não prejudicar os dentes. A acidez do alimento em combinação com a abrasão proporcionada pela escova de dente sobre a superfície do esmalte pode causar um desgaste prematuro. Isso vale, claro, se essa prática se tornar rotineira.

Caso o esmalte fique danificado, há risco de exposição da polpa dentária e da dentina, o que pode fazer com que os dentes fiquem sensíveis e mais propensos à dor.

5. Não usar o fio dental e não escovar a língua

Um dos melhores aliados na limpeza oral é o fio dental. O uso correto dele remove a placa bacteriana e os alimentos nos lugares onde a escova não consegue chegar facilmente, sob a gengiva e entre os dentes. O acúmulo de placa bacteriana pode provocar cárie e gengivite, por isso usar fio dental diariamente é altamente recomendável.

Além disso, escovar a língua é importante para manter a boca limpa e saudável. Língua mal higienizada é uma das principais causas do mau hálito. A saburra, popularmente conhecida como língua branca, é formada a partir do acúmulo de células mortas e de muco produzido naturalmente pela boca, gerando condições propícias para a formação e o acúmulo de placas bacterianas, que têm influência também no desequilíbrio do trato gastrointestinal e até mesmo doenças hepáticas ou renais.

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