A influenciadora digital Pan Xiaoting, 24, morreu no dia 14 de julho na China após “exagerar na comida” durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais. Xiaoting era famosa por seus vídeos de “mukbang”, desafio em que são consumidas grandes quantidades de alimentos diante de centenas de espectadores.
Conforme noticiado pelo portal TimesNow, a autópsia da influenciadora revelou que seu “abdome estava gravemente deformado e o estômago cheio de comida não digerida” —Xiaoting já participou de competições em que comia por até 10 horas consecutivas.
Antes, a influenciadora havia sido internada por causa de um sangramento estomacal provocado pela ingestão extrema de alimentos. Um dia após receber alta, ela retomou o hábito nocivo de se alimentar compulsivamente.
De acordo com o China News, Xiaoting consumia até 10 kg de comida por refeição. Apesar dos avisos de sua família, ela optou por continuar com os desafios. No início, com pouca audiência, comia sozinha diante da câmera, mas com o tempo, sua popularidade cresceu e ela passou a atrair um público maior durante suas transmissões.
Como ajudar alguém com compulsão alimentar
Não se sabe se Xiaoting tinha compulsão alimentar ou se comia exageradamente apenas pela audiência. Mas quando alguém tem compulsão ou outros transtornos alimentares, como anorexia e bulimia nervosa, há um grande sofrimento psicológico e muita culpa. As causas do problema são multifatoriais e envolvem questões psicológicas, biológicas e sociais.
O primeiro passo, se você desconfia que alguém próximo esteja com transtorno alimentar, é se informar, conhecer os sintomas, as características da doença e como funciona o tratamento. Depois, tente conversar, demonstrando suas preocupações.
“Você pode dizer: ‘Tenho percebido que você tem comido mais rápido, que você não está se alimentando mais na mesa com a gente”’, sugere a psiquiatra Ana Raquel Santiago de Lima, docente da UFS (Universidade Federal de Sergipe) e coordenadora do programa Physis de Comportamento Alimentar.
É preciso abordar, de forma empática, que a pessoa precisa passar por uma avaliação psiquiátrica e psicológica.
Ana Luiza Sobral, especialista em transtornos alimentares e mestre em psicologia social pela UFS
Segundo a Astral (Associação Brasileira de Transtornos Alimentares), também é importante não minimizar o problema, nem culpar ou criticar a pessoa com o transtorno. É possível encontrar grupos de pesquisa e profissionais especializados em transtorno alimentar em todo o país através do site da associação.
Sinais de compulsão alimentar
Consumir grandes quantidades de comida, mesmo sem fome;
Sentir culpa ou vergonha após comer;
Dificuldade em parar de comer;
Comer muito rápido;
Comer escondido;
Sentir prazer excessivo ao comer;
Pouca preocupação com o excesso de peso;
Sobrepeso ou obesidade.
Além desses sintomas, pessoas com compulsão alimentar podem apresentar problemas emocionais, como ansiedade e depressão, e problemas de saúde, como diabetes e doenças cardiovasculares.
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