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H1N1: saiba mais sobre o vírus que levou Silvio Santos ao hospital

Com a chegada do inverno, as doenças respiratórias se intensificam, e o H1N1, também conhecido como gripe suína, preocupa especialistas. Em 2009 e 2010, o vírus foi responsável por uma pandemia global, e agora, dados do Ministério da Saúde indicam um aumento significativo nas internações por H1N1 no Brasil.

E uma das vítimas mais recentes do vírus é o apresentador Silvio Santos, de 93 anos. O SBT emitiu um comunicado informando que, apesar da internação, o dono da emissora está bem. “O SBT informa que Silvio Santos está com H1N1. Ele está sendo medicado no Hospital e está bem. Agradecemos o carinho de todos.”

Caso você não saiba, o H1N1 é um subtipo do vírus Influenza A, que causa a gripe. Ele se diferencia de outros subtipos por apresentar as proteínas hemaglutinina (H1) e neuraminidase (N1). A transmissão ocorre por gotículas respiratórias expelidas ao falar, tossir ou espirrar, e pelo contato com superfícies contaminadas.

Quais são os sintomas do H1N1?
Febre alta e tosse seca são os sintomas mais comuns desse vírus. Confira abaixo a lista completa de como a doença pode se manifestar:

Febre alta (acima de 38°C)
Tosse seca
Dor de garganta
Dor de cabeça
Dores musculares e nas articulações
Fadiga
Falta de apetite
Coriza ou congestão nasal
Em casos graves, náuseas, vômitos e diarreia

De acordo com especialistas, o H1N1 pode ser grave para qualquer pessoa, mas apresenta maior risco para idosos acima de 65 anos, crianças menores de 5 anos, gestantes, pessoas com doenças crônicas como diabetes, doenças cardíacas, pulmonares ou renais ou pacientes com imunodepressão.

Como se prevenir?

O Ministério da Saúde orienta que qualquer pessoa com os sintomas da gripe procure um médico para avaliação e diagnóstico. O tratamento do H1N1 é feito com medicamentos antivirais, que devem ser tomados o mais rápido possível após o início dos sintomas.

Para se prevenir da doença, o ideal é lavar as mãos com frequência com água e sabão por pelo menos 20 segundos, cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar, usar álcool em gel se não houver água e sabão disponíveis, evitar contato com pessoas doentes e vacinar-se contra a gripe.

As vacinas das campanhas atuais do SUS são trivalentes e protegem contra os tipos de vírus influenza A (H1N1), A (H3N2) e B, que são os vírus de maior importância epidemiológica, de acordo com a OMS. A vacina contra influenza é produzida no Brasil pelo instituto Butantan. Na rede privada, há também a vacina tetravalente, que contém uma cepa adicional de Influenza B, e a tetravalente Efluelda.

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