Reforçando seu comprometimento em ajudar o estado do Rio Grande do Sul a se reerguer, o governo do Acre enviou ao sul dois membros da Defesa Civil do Estado do Acre, componentes do Grupo de Apoio a Desastres (Gade), da Defesa Civil nacional, para ajudar nos processos de formalização dos pedidos de reconhecimento federal, na ajuda humanitária e no restabelecimento dos serviços essenciais e de reconstrução.
Segundo o primeiro tenente do Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC), Rogério Oliveira, ele, juntamente com o gestor de políticas públicas de Defesa Civil, Pedro Henrique, foram convocados para apoiar a Defesa Civil nacional no socorro às vítimas das inundações e enxurradas do Rio Grande do Sul nos processos de formalização dos pedidos de reconhecimento federal, ajuda humanitária, restabelecimento dos serviços essenciais e reconstrução.
“Somos capacitados em cursos em Defesa Civil para realizar esse tipo de Apoio aos municípios no gerenciamento do sistema de informação de desastres, o que permite chegada de recursos para os estados e municípios. Atualmente, os eventos extremos pelos quais o estado do Acre passou nos permitiram uma prática cada vez melhor com gerenciamento de desastres. Em 2023, tivemos uma grande inundação no nosso estado atingindo vários municípios”, afirma o primeiro tenente.
“Os trabalhos aqui estão sendo realizados desde o dia 21, com visita aos municípios afetados nas quais ajudamos a construir o plano de trabalho de assistência humanitária e de reestabelecimento”, ressalta o gestor Pedro Henrique. “Até o momento, já foram visitados os municípios de Canoas, Balneário Pinhal, Porto Alegre, Esteio, São Leopoldo, Eldorado do Sul, Guaíba, tendo provavelmente novas visitas até o momento da desmobilização. Os trabalhos aqui são em diversas frentes, devido às demandas que surgem no trabalho de visita técnica às cidades afetadas “, conclui.
“Esse deslocamento para o Rio Grande do Sul é muito benéfico tanto para o estado gaúcho quanto para o estado do Acre”, afirma o primeiro tenente do CBMAC, tendo em vista que atualmente, há enfrentamentos anuais de eventos extremos, tanto inundações, quanto incêndios florestais.
“Vemos o quanto é importante a estruturação das defesas civis tanto municipais, quanto estadual, para que esses eventos sejam previstos e atendidos de uma forma mais eficiente, para que a população sofra menos, pois há pessoas capacitadas para apoiar nesses desastres”, conclui.
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