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70% dos brasileiros não pagariam mais de R$ 300 por ingresso de show, diz pesquisa

Sete em cada 10 brasileiros afirmam que o maior valor já pago para assistir a um show foi de até R$ 300, segundo uma pesquisa feita pelo Serasa em parceria com o instituto Opinion Box. Da mesma forma, outros 70% dizem que não pagariam mais do que esse valor em um ingresso.

Com grandes nomes como Bruno Mars, Iron Maiden e Twenty One Pilots para retornar ao Brasil nos próximos meses, o estudo, que entrevistou 1.398 pessoas em março de 2024, aponta que 62% dos brasileiros têm o costume de ir, pelo menos uma vez ao ano, em concertos de artistas nacionais e 27% se programam para ir a shows internacionais.

Quando se trata de organização financeira para shows, 56% dos frequentadores costumam se planejar com antecedência, enquanto 46% reservam ou investem uma quantia para essas despesas. No entanto, a maioria, seis em cada dez pessoas, tende a adquirir os ingressos menos de um mês antes do evento.

Durante o evento, os gastos mais comuns incluem alimentação e bebidas, com 68% dos entrevistados gastando uma média de até R$ 200 por concerto. Para aqueles que precisam viajar para assistir a shows em cidades distantes, os custos principais envolvem alimentação fora do local do evento, hospedagem e despesas com combustível, totalizando em média até R$ 1 mil por pessoa.

“Temos acompanhado um volume significativo de artistas e bandas retornando aos palcos depois da pandemia e, paralelo aos anúncios, novos gastos dos fãs que se encontram cada vez mais ansiosos para participar desses reencontros”, explica Clara Aguiar, especialista em educação financeira da Serasa. “Dessa forma, a quem gosta de frequentar esses eventos, o ideal seria já reservar uma parcela do orçamento a esse tipo de realização para não ser surpreendido ou agir por impulsos”.

Pagamento em shows e festivais

Ainda segundo o levantamento, na hora de adquirir os ingressos, o cartão de crédito é a forma de pagamento mais utilizada pelos consumidores (48%), seguida pela transferência via Pix. Dos que optam pelo cartão, 59% afirmam que só parcelam a compra caso encontrem opções sem juros nas plataformas de venda.

“O parcelamento pode ser uma boa ferramenta de organização financeira, quando adotado com planejamento e consciência. Para evitar aquela bola de neve ao se enrolar com as várias parcelas, o consumidor pode utilizar uma planilha para anotar todos os gastos – com shows e outros segmentos -, e organizar os valores ao longo dos meses”, diz Clara Aguiar.

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