Conhecida como “Porta para o Inferno”, uma cratera formada na década de 1970 após um erro durante uma expedição soviética de perfuração do solo para obter gás atrai turistas no Turcomenistão.
Veja:
Conheça a cratera de Darvaza, a ‘Porta para o Inferno’
Situada no deserto de Karakum, no Turcomenistão, a cratera de Darvaza tem quase 70 metros de largura, cerca de 30 metros de profundidade e está em chamas há mais de 50 anos. No interior da cratera, a temperatura varia de 400°C a 1.000°C.
Região abriga enormes reservas de gás natural. A história mais aceita para a origem da cratera conta que, no começo dos anos 1970, quando o território do Turcomenistão fazia parte da União Soviética, foram realizadas perfurações na região com o objetivo de tentar explorar os recursos naturais da área. Durante os trabalhos, porém, parte do solo cedeu e deu origem ao buraco.
Com isso, os profissionais envolvidos no projeto teriam percebido que, da cavidade recém-aberta, estava sendo expelida uma grande quantidade de gás metano — que eles julgaram ser perigoso para as pessoas que estavam no lugar. A “solução” encontrada foi colocar fogo no buraco, para tentar extinguir o gás que estava saindo dali — esperando que ele queimasse rapidamente. As chamas, entretanto, jamais se apagaram.
“Porta para o Inferno“. Devido ao fogo que se origina em suas profundezas subterrâneas, o lugar ganhou o apelido de “Porta para o Inferno”.
Ponto turístico. A cerca de 250 quilômetros de Ashgabat, a capital do Turcomenistão, local é procurado por turistas que visitam o país. Desta cidade é possível entrar em tours até a “Porta para o Inferno”. Depois de descer de veículos que fazem o transporte de turistas até o local, é possível caminhar até a borda do buraco e ficar frente a frente com seu interior. Vistos de longe, os viajantes ficam minúsculos diante da cavidade no meio do deserto.
Em 2013, o explorador da National Geographic George Kourounis desceu a cratera. Ele coletou amostras do solo, na esperança de saber se a vida poderia sobreviver em condições tão adversas. “Foi muito mais assustador, muito mais quente e maior do que eu pensava”, lembra.
Afinal, é possível fechar a cratera?
Fechar a cratera Darvaza requer duas coisas: apagar o fogo e, em seguida, impedir que o gás vaze da terra. A solução, no entanto, não é tão simples quanto pode parecer.
Para apagar o fogo, por exemplo, poderia ser jogado cimento na cratera. Segundo a National Geographic, porém, o metano poderia simplesmente encontrar outras rotas para a superfície. Isso significa que a única maneira de acabar adequadamente a “Porta para o Inferno” é sufocar o vazamento de sua fonte de metano.
A chave, então, seria saber o que há sob a cratera. Mas, “não há realmente nenhuma maneira de detalhar e bloquear isso”, conforme relatou Mark Tingay, especialista em geomecânica de petróleo da Universidade de Adelaide, ao National Geographic.
Ainda assim, em 2022, o então presidente do Turcomenistão, Gurbanguly Berdymukhamedov, ordenou o fechamento da área. Na época, ele classificou a manutenção da cratera como desperdício de recursos naturais e disse acreditar que a queima constante do gás gerava toxinas que estavam impactando a saúde de habitantes e provocando danos ambientais.
Esta não foi a primeira tentativa de fechar a “Porta do Inferno”: diversas foram realizadas ao longo dos anos — na década passada, o então presidente já havia reunido uma comissão com o mesmo objetivo, mas a iniciativa falhou.
Um homem foi flagrado roubando um aparelho de som em uma loja do "Baianão" nesta…
O Papa Francisco divulgou na quarta-feira (20) ter aprovado uma série de mudanças relacionadas aos…
Pedestres que transitavam em uma calçada no bairro de Ipanema, na Zona Sul do Rio…
Um cachorro da raça pastor alemão mostrou que não é somente um bom cão de…
A partir das 10h desta sexta-feira (22), cerca de 220 mil contribuintes que caíram na…
O Conselho de Administração da Petrobras aprovou nesta quinta-feira (21) o pagamento de R$ 20…