Você já deve ter notado recentemente que vários alimentos vendidos nos supermercados vêm com pequenas lupas e avisos como “rico em gordura saturada”, “rico em sódio” ou “rico em açúcar adicionado”. Isso faz parte de um conjunto de mudanças nos rótulos de alimentos por conta de normas da Anvisa.
Apesar de as mudanças já estarem valendo há alguns meses, foi só nesta última segunda-feira (22) que chegou ao fim o prazo para se adequar às novas regras. Mas, afinal, por que foram criadas essas novas normas? Qual a importância delas?
De acordo com a nutricionista Clariana Colaço, o novo rótulo dos alimentos é muito vantajoso e quase ideal. Com ele, os consumidores têm mais consciência do que estão comendo e podem fazer melhores escolhas.
“Um rótulo bom tem que ter as informações de forma evidente, e temos isso agora. A lupinha é um grande mérito para o consumidor, na hora que ele pega o produto ele já sabe o que está consumindo”, comenta.
A nutricionista ressalta que essas informações são importantes não apenas para incentivar uma alimentação mais saudável nas pessoas, como também para indivíduos que já têm alguma doença relacionada a hábitos alimentares e, por isso, precisam maneirar em certo nutriente, por exemplo.
A mudança mais notada pelos consumidores foi a tal da lupinha com os avisos de gordura saturada, açúcar adicionado e sódio. Ela aparece quando a quantidade em 100g ou 100ml do alimento é maior do que a recomendada pela Anvisa.
Porém, essa não é a única nova norma. Houve também algumas modificações em relação à tabela nutricional. São elas, segundo Clariana:
Ademais, há padrões mais rigorosos em relação às alegações nutricionais, ou seja, aqueles selos que apontam benefícios de algum alimento.
A nutricionista indica que não é preciso cortar 100% os alimentos que são rotulados como ricos em sódios, açúcar adicionado ou gordura saturada. A questão é apenas ingerir sem exagero. Se você gosta muito de refrigerante, por exemplo, pode parar de tomar todo dia e passar a ingerir apenas a cada duas semanas.
Inclusive, no caso do açúcar, especificamente, não é nem bom cortar totalmente, uma vez que isso pode gerar mais vontade de consumi-lo e momentos de exagero.
“A chave é moderação e consciência. E, com essas mudanças, cria-se o hábito de ler e entender as embalagens, e isso traz cada vez mais consciência alimentar”, diz. Vale lembrar que isso é a regra, porém há exceções. Pessoas com certas doenças ou obesas podem, sim, precisar cortar certos alimentos, mesmo que apenas por um tempo, de acordo com a profissional.
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