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Secretários do AM e RO dizem que “floresta em pé” não pode ser à custa de fome

O secretário de Meio Ambiente do Amazonas, Eduardo Taveira, e o secretário de Estado do Desenvolvimento Ambiental de Rondônia, Marco Antonio Ribeiro Lagos, falaram nesta quarta-feira (10) no evento “Amazônia 30: Ecossistema de Inovação e Restauração Florestal”, que as práticas de preservação da floresta na Amazônia devem levar em conta a realidade do povo amazônida para evitar o sacrifício humano.

Marco Antonio Lagos, do governo de Rondônia, destacou em coletiva de imprensa que a pauta mal gerida, sem o conhecimento adequado da realidade do povo da Amazônia, pode deixar a população com fome. “Claro que temos que proteger as matas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas, mas isso não pode ser a custa da fome dos povos e comunidades tradicionais. Temos que pensar em economia e desenvolvimento na Amazônia, tornar tudo isso sustentável”, afirmou o secretário.

Eduardo Taveira, secretário do governo amazonense, ressaltou que o Amazônia 30 tenta encontrar soluções para problemas difíceis de resolver. “Logísticas na Amazônia, estradas, portos, aeroportos, é claro que isso tudo gera impactos, mas são estruturas necessárias para que possamos alavancar o desenvolvimento. Nos incomoda muito essa sensação de que nós, da Amazônia, temos que ter um processo diferente do que o mundo construiu, e é isso o que a gente não quer. A proposta desse encontro é discutir não o que não pode, mas como podemos fazer o desenvolvimento da nossa região”, disse Eduardo.

Os secretários do Amazonas, do Acre, e de Rondônia, participam do evento “Amazônia 30: Ecossistema de Inovação e Restauração Florestal” com representantes da Alemanha, Reino Unido, Noruega, Estados Unidos, BNDES, em Rio Branco, nesta quinta-feira (10), para discutir metas para a preservação da Amazônia e divulgar métodos inovadores para a restauração da floresta.

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