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Combustível adulterado: além de prejudicar o veículo ele também faz mal para a sua saúde

Todo condutor tem plena consciência dos malefícios do combustível adulterado para os automóveis, mas o que pouca gente realmente sabe é que eles também representam um grande risco para a saúde.

Para ajudar os consumidores a entender isso melhor, o Garagem360 trouxe informações disponibilizadas pelo Instituto Combustível Legal (ICL), obtidas através de uma conversa com o médico Flavio Zambrone, especialista em Toxicologia e Doutor em Saúde Pública.

Combustível adulterado é prejudicial não só para os automóveis, mas para a saúde

Na hora de abastecer, boa parte dos motoristas já estão atentos ao que é preciso para identificar um combustível adulterado, visto que ele pode ser um tanto quanto prejudicial aos automóveis.

Contudo, além disso, também há um outro ponto para destinar a atenção: os problemas que esse tipo de combustível pode gerar para a saúde de uma pessoa.

Isso porque a adulteração acontece através da maior presença de metanol no combustível, que, apesar de não ser tão elevada no primeiro momento, pode resultar em grandes problemas que resultam da exposição prolongada.

Também é importante destacar que os próprios frentistas estão sujeitos aos malefícios do metanol, seja ingerido ou mesmo inalado, dada a exposição diária.

Para evitar surpresas e complicações, Flavio Zambrone explica, através do ICL um pouco melhor os cuidados necessários para evitar problemas ainda maiores, assim como o que fazer em caso de contato direto com o metanol.

O que o Metanol pode causar?

  • Tonteira
  • Sensação de vertigem
  • Dor de cabeça
  • Náusea
  • Vômito
  • Distúrbios gastrointestinais
  • Problemas neurológicos, como perda de visão
  • Câncer

Em casos mais graves, a exposição ao metanol pode resultar até mesmo em morte.

O que fazer se tiver contato com metanol?

  • Lavar imediatamente o local do corpo que teve contato com água e sabão
  • Observar qualquer tipo de sintoma
  • Solicitar atendimento médico

É importante destacar que a exposição ao metanol nem sempre vai resultar em sintomas imediatos. Ou seja, quanto maior a frequência, maior o risco de complicações a longo prazo.

“Existe legislação que proíbe o uso de metanol, no entanto, é um crime difícil de ser identificado, mas que deveria ser combatido devido aos riscos para a saúde e o custo que isso acarreta para o estado com o tratamento, além do custo para o futuro dessas pessoas. Seria importante fazer campanhas e alertas para a sociedade”, ressalta Zambrone.

Fonte: UOL via Garagem360

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