Por Senado Federal
Mais de seis mil pessoas sem energia elétrica, 17 municípios em estado de emergência, quatro pessoas mortas. A cheia do rio Acre já está sendo apontada como a maior da história, pelo menos na cidade de Brasiléia, a 230 quilômetros da capital do estado do Acre, Rio Branco. Calcula-se que mais de 20 mil pessoas estejam fora de casa neste momento, entre desalojados e desabrigados. E que pelo menos 23 comunidades indígenas do Acre já tenham sido atingidas pela enchente. Um quadro de desolação e sofrimento. Em Rio Branco, a elevação das águas já se aproxima da marca histórica de 18,4 metros, registrada em 2015. A situação dramática pela qual passam hoje os acrianos em consequência da enchente repercutiu no Senado. O senador Sergio Petecão, do PSD acriano, pediu pressa ao governo federal no envio de ajuda para o estado.
” Quando você lida com vida das pessoas, quando vocè lida com enchentes, nós temos que dar uma certa celeridade, porque às vezes, quando o recurso chegar, daqui a dois ou três meses, vai ajudar, vai ajudar a reconstruir, mas as pessoas que hoje estão sendo atingidas, suas casas, que perderam tudo, essas pessoas precisam ter um apoio, ou seja do Governo do Estado ou seja do Governo Federal. Eu quero fazer um apelo aqui ao Presidente Lula. E é uma região que ele conhece, é a região do Alto Acre, região em que ele andou a pé. Ele sabe das necessidades desse povo, que é a região de Xapuri, de Brasileia, de Epitaciolândia e de Assis Brasil. Presidente, nos ajude!”
Para a senadora Leila Barros, do PDT do Distrito Federal, presidente da Comissão de Meio Ambiente, os sinais da crise climática avançam dia após dia, deixando cada vez menos tempo para que possamos reverter a atual situação.
”Os eventos extremos continuam causando sérios prejuízos. Essas tragédias devem ser como um chamado à ação. É hora de nos unirmos para apoiar aqueles que estão sofrendo e trabalhar incansavelmente para prevenir futuras catástrofes. Devemos investir em infraestrutura resiliente, em sistema de alerta precoce e em políticas de prevenção de desastres.”
Leila disse que a CMA tem um papel crucial na elaboração de legislação e de estratégias para o enfrentamento desses desafios, segundo ela, uma pauta de grande complexidade. Da Rádio Senado, Cesar Mendes.
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