as 6.640 vagas anunciadas pelo Governo Federal nesta quarta-feira, 10 de janeiro, no Concurso Público Nacional Unificado, 1.016 (15,31%) estão no chamado Bloco 5, batizado de “Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos”. Publicado em edição extra do Diário Oficial da União, o edital contempla nove órgãos federais.
GESTÃO E INOVAÇÃO – O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) concentra o maior número de chances. São 480 vagas abertas para cargos de qualquer área de conhecimento do ensino superior, nos cargos de analista técnico de políticas sociais especialista em políticas públicas e gestão governamental, 2 vagas na especialidade Pedagogia e 8 para História. A remuneração inicial prevista é de R$ 5,4 mil, com jornada de 40 horas semanais . A atuação é em Brasília (DF) ou no Rio de Janeiro (RJ).
FUNAI – Em fase de reconstrução do seu quadro funcional, a Fundação dos Povos Indígenas (Funai) vai contratar 226 especialistas em indigenismo no bloco de Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. As vagas são para profissionais das áreas de Indigenismo (152), Antropologia (19), Assistência Social (21), Sociologia (12) e Pedagogia (2). A remuneração inicial é de R$ 6,5 mil, com jornada de 40 horas semanais. O local de trabalho poderá ser Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), Acre (AC), Amazônia (AM), Mato Grosso do Sul (MS) e Roraima (RR).
AGU – A Advocacia Geral da União reúne outras 20 vagas para o cargo de técnico em assuntos educacionais, na especialidade Pedagogia. A remuneração inicial mensal prevista para jornada de 40 horas semanais é de R$ 5,48 mil. A atuação é nacional.
IBGE – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela produção de alguns dos principais indicadores que pautam políticas públicas nacionais, como o Censo Demográfico, oferece 4 vagas, nas especialidades Psicopedagogia, Demografia e Antropologia. A depender da vaga, a remuneração inicial para jornadas de 40 horas semanais varia entre R$ 8,4 mil e R$ 9,25 mil mensais. A maioria das vagas são para atuar no Rio de Janeiro.
INCRA – O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) oferece 58 vagas para o cargo de analista em reforma e desenvolvimento agrário, especialidade Antropologia. A jornada é de 40 horas e as oportunidades são para atuação em diversas capitais e cidades brasileiras.
INEP – Outra instituição com vocação para produção de dados que dão suporte a políticas públicas, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) oferece 10 vagas no eixo do edital número cinco, para qualquer área do conhecimento. O salário inicial é de R$ 7,9 mil. A jornada de trabalho é de 40 horas semanais, com atuação em Brasília.
CIÊNCIA E TECNOLOGIA – O Ministério de Ciência e Tecnologia da Inovação reúne outras 21 vagas, para especialistas em Ciências Humanas, Saúde e/ou Sociais Aplicadas (13) e Políticas Públicas de Ciências, Tecnologia e Inovação (8). A remuneração inicial prevista para jornadas de 40 horas semanais é de R$ 6,66 mil. A atuação é em Brasília (DF).
SAÚDE – O Edital nº 5 contempla ainda vagas para atuação no Ministério da Saúde. São 177 para o cargo de tecnologista, sendo 66 vagas para Área da saúde, 15 para Fomento de Complexo Econômico-Industrial da Saúde, 25 da especialidade Farmácia, mais 71 para Área da saúde. A remuneração inicial prevista para jornada de 40 horas semanais é de R$ 6,62 mil e atuação em Brasília (DF).
POVOS INDÍGENAS – O Ministério do Povos Indígenas oferece 30 vagas para qualquer área do conhecimento. O salário inicial é de R$ 5,48 mil para jornada de trabalho de 40 horas semanais e atuação em Brasília.
INSCRIÇÕES — As inscrições vão de 19 de janeiro até 9 de fevereiro e a realização da prova será em 5 de maio. A previsão é de mais de 3 milhões de inscritos.
TAXA — A taxa de inscrição é de R$ 60 para vagas de nível médio e de R$ 90 para nível superior. Estão isentos candidatos que integram o Cadastro Único para Programas Sociais, quem cursa ou cursou faculdade pelo Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) ou pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e os que realizaram transplante de medula óssea.
COMO FAZER — Para se inscrever, o candidato deve acessar sua conta na plataforma Gov.br. Em seguida, é necessário preencher os formulários e anexar os documentos exigidos. No momento da inscrição, o candidato vai escolher um dos oito blocos temáticos.
COTAS — O CPNU tem percentuais reservados para cotas específicas: 5% do total de vagas de cada um dos cargos a candidatos com deficiência e 20% a candidatos negros, além de 30% das vagas para a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) para candidatos de origem indígena.
UMA PARA TODOS — As vagas do Concurso Nacional Unificado são divididas em oito blocos temáticos, com oportunidades para candidatos de nível médio e superior. Uma única inscrição vale para concorrer a um posto em mais de um órgão, desde que dentro do mesmo bloco temático. Ao concorrer a mais de um cargo, o candidato deve classificar as vagas de interesse por ordem de preferência para definir a prioridade em uma possível chamada, que será baseada na nota alcançada. A inspiração para o modelo do concurso unificado é o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que já esteve em 1.727 municípios com aproximadamente 5,1 milhões de inscritos. O CPNU conta com a participação ativa dos órgãos de controle desde o lançamento do certame.
220 CIDADES — As provas serão aplicadas simultaneamente em 220 cidades de todo o Brasil. Após a divulgação de lista anterior com 217 municípios, foram incluídas mais três cidades solicitadas pela sociedade: Santos (SP), Petrópolis (RJ) e Blumenau (SC). Com isso, 94,6% da população do país está a até 100 km de um local de prova. Ao todo, estão previstos 5.141 locais de aplicação.
“Vai aumentar a capilaridade, vai chegar em locais que nunca tiveram prova de um concurso público federal. É um processo de mudar a cara do Estado, reforçando as nossas iniciativas de democratização, de maior diversidade, de garantir um Estado que seja realmente a cara da população”, afirmou a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.
DOIS TURNOS — O exame será dividido em dois turnos no mesmo dia, com questões objetivas e dissertativas. A divulgação dos resultados das provas objetivas e preliminares das provas discursivas e redações será no dia 3 de junho. Os resultados finais serão anunciados em 30 de julho. Em 5 de agosto terá início a etapa de convocação para posse e cursos de formação.
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