O mês de novembro registrou a maior queda no desmatamento da Amazônia do ano, conforme dados do monitoramento por satélite do Imazon (SAD) divulgados nesta quarta-feira, 20. De acordo com os números, foram derrubados 116 km² de floresta no mês, 80% a menos do registrado em 2022, quando a devastação atingiu 590 km². Essa foi a menor destruição em novembro desde 2017.
Com isso, o desmatamento acumulado de janeiro a novembro fechou com redução de 62%, passando de 10.286 km² em 2022 para 3.922 km² em 2023. Essa também foi a menor derrubada para o período desde 2017, porém ainda representa a devastação de 1,2 mil campos de futebol de floresta por dia. Taxa que precisa ser reduzida ainda mais no próximo ano para que a Amazônia chegue à 2030 com desmatamento zero, meta anunciada pelo governo federal.
Os estados
Apesar de terem registrado quedas significativas no desmatamento, Pará (-67%), Amazonas (-66%) e Mato Grosso (-43%) foram os estados que mais derrubaram a Amazônia entre janeiro e novembro, sendo responsáveis por 74% do desmatamento no período. Rondônia (-72%), Acre (-61%) e Maranhão (-24%) também apresentaram redução na destruição. Por outro lado, três estados tiveram aumento no desmatamento: Amapá (240%), Tocantins (33%) e Roraima (27%).
Com relação ao desmatamento registrado por estado mês a mês em 2023, em km², o Acre começou o ano com 3 km² em janeiro, foi a 89 km² em julho, 108 km² em agosto, 57 km²em setembro, os meses mais críticos, e chegou com 10 km² em novembro, atingindo um total de 330 km² no ano. Em 2022, no mesmo período, o estado registrou 862 km² de desmatamento, segundo o Imazon.
Degradação teve segundo aumento consecutivo
Além do desmatamento, quando há a remoção completa da vegetação nativa, o Imazon também monitora a degradação florestal causada pelas queimadas ou pela extração madeireira, que causam danos parciais nas áreas afetadas. Em novembro, pelo segundo mês consecutivo, a degradação teve aumento na Amazônia, passando de 739 km² em 2022 para 1.566 km² em 2023, uma alta de 112%.
Entre os estados, o mais afetado pela degradação foi o Pará, que concentrou 70% desse dano ambiental em novembro, seguido de Maranhão (12%), Amazonas (8%), Mato Grosso (6%) e Rondônia (4%). Em 2023, também houve aumento na degradação em outros quatro meses: outubro, maio, março e fevereiro.
No acumulado de janeiro a novembro, no entanto, a degradação também fechou em queda. O dano ambiental passou de 9.127 km² em 2022 para 5.042 km² em 2023, uma redução de 45%.
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