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Edvaldo Magalhães denuncia crise na educação e falta de professores de matemática: “Incompetência administrativa”

Na sessão desta quarta-feira (22), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Edvaldo Magalhães, do PCdoB, expressou preocupações quanto ao reduzido tempo legislativo restante. Ele destacou a iminência do recesso parlamentar, ressaltando que restam apenas três semanas deliberativas na casa.

“Como temos diversos requerimentos aprovados para audiências públicas, aponto para a necessidade de ajustes no calendário para garantir a eficácia dos trabalhos legislativos. Temos ainda dois eventos específicos que impactarão as sessões deliberativas: a audiência pública do orçamento marcada para o dia 7, e a discussão do Plano Plurianual (PPA) que ainda não tem data. Esses compromissos reduzirão ainda mais o tempo disponível para as atividades legislativas”, observou.

O oposicionista fez um apelo direto ao presidente da casa, deputado Luiz Gonzaga (PSDB) solicitando uma reunião das bancadas para ajustes no calendário legislativo. “Precisamos nos reunir para organizar nossos eventos, temos que estar alinhados para dar conta das ações de fim de ano”, complementou.

Outra questão abordada pelo deputado foi a situação crítica na educação. Ele denunciou a falta de professores de matemática em escolas, incluindo a renomada Escola São José no Juruá. O parlamentar atribuiu essa deficiência à gestão inadequada da Secretaria de Educação, mencionando problemas na convocação de mediadores e contratação temporária.

“Estou cansado de tratar das peripécias, dificuldades e da irresponsabilidade da secretaria de Educação nesta tribuna. Para se ter uma ideia, em Xapuri, uma mãe de uma criança especial teve que ir para dentro da sala de aula fazer o papel de mediadora para que seu filho pudesse ter acesso a aula. Isso porque não convocaram os mediadores todos, foi feito um concurso simplificado que virou um problema no estado inteiro”, enfatizou.

Magalhães classificou ainda a falta de professores como um “absurdo” causado pela “incompetência” administrativa. “Estamos no final do ano e está faltando professor nas escolas, é muita incompetência. Chega de blindar o secretário de educação neste plenário, como se ele fosse intocável. Já que não podemos convocá-lo e nem ouvi-lo, então vamos expor ele mais vezes aqui”, finalizou.

Fonte: ALEAC

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