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Com oito automóveis por habitante, Acre vê ruas ficando pequenas para tanto carro

Celebrado na sexta-feira passada, 22 de setembro, o Dia Mundial sem Carro é uma ação para incentivar as pessoas a deixarem seus veículos motorizados na garagem como forma de conscientizar sobre o uso excessivo desses meios de transporte e estimular a utilização de conduções coletivas e sustentáveis. Essa preocupação é evidenciada no mais recente estudo feito pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). O levantamento destaca que o país possui um carro para 3,32 habitantes e mostra perdas econômicas de aproximadamente R$ 247,2 bilhões por problemas na mobilidade urbana.
No Acre. a proporção é de oito automóveis por habitante, já que são, segundo a CNM, 102.980 veículos para 830.026 moradores. Esse número não leva em conta motos e caminhoes, entre ouotros

O levantamento feito pela Confederação que mostra crescimento da frota de veículos e o impacto negativo nos Municípios foi produzido com base nos dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) coletados até julho deste ano. De acordo com o estudo, são aproximadamente 120 milhões de veículos, número que aponta crescimento de 35% em 10 anos, quando a frota era de 80 milhões. “É preocupante o aumento de veículos nas ruas que são responsáveis pela poluição, prejudicam a saúde da população, trazem outros transtornos no trânsito, além do impacto financeiro nos Municípios, que na maioria das vezes não têm estrutura para receber esse fluxo intenso”, destaca o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.

Os dados do levantamento também evidenciam a preferência de 52% dos condutores por uso de carro particular. A utilização da moto vem logo em seguida, com 28% e a escolha pelo transporte coletivo representa apenas 1% da frota. Apesar do pouco interesse pelos ônibus, essa opção tem uma participação na distribuição de viagens (quantidade de passageiros transportados no sistema/dia) em torno de 24% a 26%.

Sinistros
Os sinistros de trânsito podem ser definidos como todo evento que resulte em dano ao veículo ou à sua carga ou mesmo em lesões a pessoas e animais, além de dano material ou prejuízos ao trânsito. Eles geram custos diretos e indiretos para os envolvidos, o poder público local e a sociedade em áreas como saúde, previdência, seguros, reparos, perda de produtividade, entre outros. Nesse aspecto, a Confederação evidencia que o custo anual chega a R$ 50 bilhões para o país.
Acesse o estudo: https://cnm.org.br/storage/biblioteca/2023/Estudos_tecnicos/202309_ET_MOB_Impacto_frota_veiculos.pdf

Edmilson Ferreira
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Edmilson Ferreira

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