A temática dos empregos verdes, uma iniciativa que busca aliar o mercado de trabalho, a produção de energia e o meio ambiente, foi o assunto central discutido nesta sexta-feira, 4, durante mais um painel realizado no estande Caminhos para a Sustentabilidade, promovido pela Secretaria do Meio Ambiente e das Políticas Indígenas (Semapi).
Com o título “Empregos Verdes: desafios e oportunidades”, os palestrantes compartilharam insights sobre como definir postos de trabalho que contribuam para a redução das emissões de carbono ou para a melhoria e preservação da qualidade ambiental.
O painel contou com a moderação de João Raphael Gomes, Coordenador de Educação Ambiental da Semapi, que destacou a importância de reunir especialistas para discutir esse tema crucial. “Nosso objetivo era demonstrar como o novo mercado de trabalho voltado para a sustentabilidade está evoluindo, quais são as vantagens e desafios envolvidos.”
André Amarante, gerente de operações da Energisa Acre, foi um dos palestrantes e apresentou os projetos desenvolvidos pela empresa focados em sustentabilidade e meio ambiente.
“Apresentamos o projeto Vila Restauração, que envolveu a implantação e construção de uma usina fotovoltaica na vila. Falamos também sobre o projeto Reflorestar, que consistiu no plantio de 5 mil árvores em uma aldeia em Tarauacá, além de outras iniciativas relacionadas à sustentabilidade em colaboração direta com a comunidade. Temos um projeto de descarbonização com a desativação das usinas de Feijó e Tarauacá. No total, serão cinco usinas desativadas, duas em 2020, duas em 2023 e a última em 2025, que é a de Cruzeiro do Sul. Com essa desativação, serão evitadas 166 mil toneladas de CO²”, explicou.
Dávila Araújo, engenheira florestal da Energisa Acre, também palestrou no painel.
Profissionais do futuro
Roberta Knopki, coordenadora do projeto Profissionais do Futuro da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável (GIZ), participou remotamente da discussão e apresentou o projeto “Profissionais do Futuro Competências para a Economia Verde”. Ela explicou que o projeto é resultado de uma colaboração técnica entre a GIZ e o Ministério da Educação, com foco na ampliação de cursos e perspectivas de empregabilidade.
“O projeto aborda temas como energias renováveis e bioeconomia circular. Apresentamos as nossas ações e como atuamos nesse setor com foco na educação profissional e tecnológica”, afirmou.
Camila Araújo, gerente de logística da startup Solos, apresentou a empresa e ressaltou que o principal objetivo é fazer com que a reciclagem funcione ativamente no Brasil.
“Comentei sobre a Solos e o contexto em que estamos inseridos, abordando o panorama e os principais impulsionadores para alcançarmos os resultados do nosso trabalho. Apoiamos territórios e marcas em seus desafios de economia circular”, concluiu.
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