Mais um dado positivo e que demonstra a atuação do governo do Acre frente aos ilícitos ambientais – por meio da Secretaria do Meio Ambiente e das Políticas Indígenas (Semapi), Instituto do Meio Ambiente do Acre (Imac), e parceiros – foi divulgado pelo Centro Integrado de Geoprocessamento Ambiental (Cigma).
O estado fechou o semestre com uma redução de 66% no número de alertas de desmatamento se comparado ao mesmo período do ano passado.
Os dados, mapeados pelo Cigma de acordo com a Plataforma Terrabrasilis, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mostram que de 1 janeiro a 30 de junho de 2023 foram emitidos 292 alertas, representando 3.837 hectares de extensão de desmatamento. Esse valor aponta uma redução de 66% em relação ao mesmo período de 2022, quando foi atingida uma área de 11.406 hectares.
Alertas em junho caem 74%
Em junho deste ano, os resultados são ainda mais positivos. Os dados apontam que de 1 a 30 de junho de 2023 foram emitidos 142 alertas para o Acre, representando 1.807 hectares de extensão. Esse valor representa redução de 74% em relação a 2022, quando foi atingida uma área de 6.936.
Focos de queimadas
Nos seis primeiros meses deste ano, o estado apresentou 48 focos de queimadas, contra 137 no mesmo período de 2022, uma redução de 65%. O estudo apontou um recuo no mês de junho. Este ano foram 31 focos, sendo que em 2022 haviam sido 71, uma diminuição de 56%.
Situação de emergência ambiental
O governo do Acre declarou, nesta quarta-feira, 5, situação de emergência ambiental entre os meses de julho a dezembro de 2023. A medida é preventiva e em razão da alta probabilidade de ocorrência de incêndios florestais, diante dos baixos índices de chuvas neste período.
A secretária do Meio Ambiente e das Políticas Indígenas (Semapi), Julie Messias, falou que os dados demonstram a atuação conjunta do governo junto aos órgãos ligados à pauta ambiental.
“Celebramos os resultados positivos, estamos atuando de forma conjunta, Semapi, Imac, Educação Ambiental, e demais órgãos de Comando e Controle. Mas, não podemos esquecer que já estamos no período crítico de seca e precisamos reforçar ainda mais os trabalhos, ir a campo e atuar no enfrentamento aos ilícitos ambientais e é isso que vamos fazer”.
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