O Grupo de Trabalho de Pecuária Leiteira do Fórum de Inovação e Desenvolvimento Empresarial do Acre iniciou nesta última semana de junho o debate sobre a regularização das queijarias artesanais no Estado.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que, atualmente, no Acre existem cerca de 700 queijarias atuando na informalidade. Essa atuação pode trazer riscos à saúde pública e também prejuízo para os produtores regularizados.
Com base nessas informações, a coordenação do grupo de trabalho convidou o professor, doutor e representante do Centro de Ciências Biológicas e da Natureza (CCBN), Cássio Toledo Messias, para uma apresentação dos cenários das condições mínimas das queijarias.
O encontro, ocorrido na segunda-feira, 26 de junho, contou com a presença Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf), Banco da Amazônia (Basa), Secretaria Estadual de Agricultura (Seagri) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e alguns produtores.
A reunião foi mediada pelo coordenador do grupo de trabalho, o professor da Ufac Eduardo Mitke. “Às vezes falamos de regularização e o pessoal pensa logo em multa, mas, muito pelo contrário, é para agregar valor ao produto do produtor rural. O produtor legalizado consegue aumentar o valor, tem uma qualidade melhor, as indústrias querem uma qualidade melhor e isso sempre pensando na saúde pública e do produtor em si”.
Buscar a regulamentação da produção artesanal, oferecer orientação técnicas para esses produtores informalizados, gerar oportunidades e renda aos pequenos produtores e agricultores familiares, os riscos para a saúde do consumo de produções sem fiscalização e também a cadeira agroindustrial do leite foram algumas das pautas debatidas na reunião.
“A pecuária de leite é uma atividade que gera milhares de emprego, uma atividade social importante que tem em 99% dos municípios do país e precisamos ter uma atenção maior para a pecuária para não deixar o produtor tão marginalizado. Nenhuma atividade dá mais dinheiro que a de leite, mas também nenhuma dá mais trabalho, então, precisamos ter equilíbrio, mostrar que pode ser rentável, ter qualidade e ótimos produtos com o leite do estado”.
O professor Eduardo Mitake destacou também que o consumo de leite que não foi submetido a uma pasteurização adequada pode levar doenças para a população, como a brucelose, por exemplo. “O ideal é que isso não aconteça porque o leite é um produto extremamente perecível, se não passar pelos processos de pasteurização pode levar doença para a população, principalmente brucelose, quando é tratado o leite cru. Então, a gente precisa ter um foco nisso, há bastante tempo que o estado voltar as ações para o leite”. (FIDEAC)
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