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Informalidade deve se manter alta no Acre, dizem empresários

Para 57,1% dos empresários de Rio Branco, a atividade informal tende a crescer como meio de sobrevivência para as famílias afetadas pelo desemprego. Os dados são de pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomércio-AC) em parceria com o Instituto de Pesquisa e Análise de Dados – Data Control – e, na ocasião, foram entrevistados 105 empresários da capital acreana, nos últimos dias 19 e 20 de abril, com o objetivo de avaliar a oferta de trabalho para a população no mercado local.

Os entrevistados fazem parte dos segmentos do comércio de vestuário (26,6%), de variedades (21,0%), de materiais de construção (6,7%), veículos (6,7%), artigo de farmácia (5,7%), ótica (5,7%), dentre outros. Destes empresários, 41% tiveram contratações de pessoal em suas empresas nos últimos meses, enquanto outros 59% não confirmam o mesmo.

Para 40%, no entanto, não há tendência de crescimento no trabalho informal em Rio Branco; outros 2,9% não têm opinião formada sobre o assunto. Além disso, dos empresários que contrataram pessoal nos últimos meses, todos admitem a exigência de algum nível de escolaridade compatível às demandas da empresa; deste modo, 45,7% destacam a exigência de ensino médio; 13,3%, de ensino fundamental; 1,9% exigem qualificação de nível superior e 39,0%, não consideram a questão.

Quanto ao gênero para contratação, 73,3% dos empresários não admitem tal exigência. Porém, para outros 26,7%, há sim alguma exigência, quando em relação à função a ser ocupada pelo contratado (21,9%), o esforço físico demandado pela atividade (2,9%) e, em alguns casos, a aparência se faz necessária (1,9%).

No que diz respeito à faixa etária para contratação de pessoal, 55,2% dos empresários de Rio Branco se mostram indiferentes à questão. Porém, 44,7% preferem a contratação de pessoas com até 29 anos e 9,5%, pessoas com idades entre 30 a 45 anos. Quanto a motivos comuns de demissão de pessoal, 67,6% dos empresários destacam os pedidos espontâneos. Outros 27,6% admitem ser comum a demissão “sem justa causa” e, 4,8%, a “justa causa”.

Com relação à perspectiva para o pleno emprego no mercado de Rio Branco, 34,3 % dos empresários estimam prazo superior a cinco anos. Outros 19% (mais otimistas) admitem prazo de até dois anos. Entretanto, 18,1% apostam em desemprego “zero” num tempo de três a quatro anos e; 21%, entre dois a yr}es anos. Ainda com relação ao pleno emprego no mercado local, 7,6% dos empresários ouvidos não arriscam quanto ao tempo estimado.

Quanto ao desemprego, 53,2% dos empresários sugerem que a pessoa interessada em colocação no mercado de trabalho deva se mostrar proativa e flexível”, enquanto outros 32,4% recomendam que as pessoas na busca por devem, na medida do possível, atualizarem ao máximo a respectiva qualificação profissional; 6,7% recomendam a criação pelos desempregados de novas oportunidades para mercado e; 5,7%, que invistam em outras soluções em períodos de crise de emprego.

Quanto à organização e controle das atividades econômicas do comércio em Rio Branco, 75,2% dos empresários asseguram trabalhar com planos definidos para o crescimento de vendas no semestre vigente. Porém, 24,8% não têm essa percepção.

Edmilson Ferreira
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Edmilson Ferreira

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