O governo do Acre, por meio da Secretaria de Habitação e Urbanismo (Sehurb), esteve no último sábado, 1º, visitando os municípios alagados do estado, para realizar um levantamento de famílias e áreas atingidas pela cheia e conhecer os possíveis espaços para construção de unidades habitacionais.
A verificação faz parte de um projeto que será apresentado pelo secretário da pasta, Egleuson Santiago, ao governo federal. Dos seis municípios que decretaram emergência, quatro foram visitados: Rio Branco, Xapuri, Epitaciolândia e Brasileia. Santiago, acompanhado pela diretora operacional da Sehurb, Carmem Morgana, e pelo diretor técnico Leonardo Neder foram os responsáveis pelo levantamento.
Em Rio Branco, o monitoramento da Defesa Civil apontava, no sábado, que o nível do Rio Acre chegou a 17,61 metros, alagando 39 bairros e afetando mais de 49 mil pessoas. Em Xapuri, a equipe foi recebida pelo prefeito Bira Vasconcelos, que mostrou no mapa da cidade os locais atingidos. Ao todo, Xapuri teve quatro bairros alagados, com uma estimativa 4.200 pessoas atingidas, totalizando 1.050 famílias.
Seguindo para Brasileia, a equipe da secretaria teve um encontro no comitê da Defesa Civil, com a prefeita Fernanda Hassem e o grupo de trabalho que está à frente na tarefa de auxiliar o município. A prefeita ressaltou a atenção e solidariedade dada pelo governador, que esteve no município durante a semana, e agradeceu por todo apoio ofertado pelo dirigente, que colocou o Estado à disposição.
“Essa já é a terceira alagação em 11 anos; muitas casas e prédios estão sem condições, por terem sua estrutura mexida. Então, é necessário trabalhar com políticas públicas que garantam residências seguras para muitos brasileenses” afirmou Fernanda.
Em resposta, o secretário Egleuson reafirmou o compromisso do governo com os municípios atingidos pela enchente e garantiu que todos estão empenhados em trazer soluções e benfeitorias para a população do estado.
Epitaciolândia
A equipe da secretaria finalizou o ciclo de visitas em Epitaciolândia. De acordo com o prefeito Sérgio Lopes, houve pelo menos 500 casas atingidas, sendo que cinco bairros foram afetados e cinco casas foram interditadas pela Defesa Civil. Para as famílias que perderam suas moradias, o programa de habitação será essencial. Por enquanto, elas deverão depender do aluguel social.
“Transmita o meu agradecimento ao governo do Estado por toda força ofertada neste momento difícil”, ressaltou Lopes.
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