Acom/PCAC —
Na manhã desta segunda-feira, 27, a Polícia Civil do Acre (PCAC) desencadeou a Operação “Dínamo”, que visa coibir o furto e receptação de fiação na capital acreana. Com o apoio da Polícia Militar, Grupo Especial de Fronteira (Gefron) e cães farejadores, a investida contou com a participação de 100 policiais, e resultou na apreensão de celulares, 100 quilos de cobre e no fechamento de 10 sucatões, que funcionava clandestinamente.
Há tempos que a sociedade vem sofrendo com o furto de fiação em prédios públicos e em estabelecimentos comerciais. Recentemente fios de semáforos das principais avenidas de Rio Branco foram furtados, causando grandes transtornos aos motoristas e pedestres.
“Desde o mês de novembro do ano passado a PCAC vem realizando investigações para identificar não só as pessoas que cometem o crime de furto dos fios, mas também os receptadores. Apurou-se que a grande maioria dos furtos são cometidos por dependentes químicos, e por isso se tornam presas fáceis para proprietários de sucatões ilegais, que fomentam os furtos no Centro de Rio Branco”, explicou o Delegado-Geral da PCAC, José Henrique Maciel.
O Chefe de Polícia disse ainda que essa é a primeira etapa da operação e outros municípios serão alcançados. “Essa é uma determinação do governador Gladson Cameli para levar mais tranquilidade à sociedade sobre essa problemática. Hoje foram cumpridas 14 ordens judiciais, incluindo buscas e apreensões e medidas cautelares diversas da prisão”, enfatizou.
De acordo com o delegado que coordena a Delegacia de Polícia Interestadual (Polinter), Roberth Alencar, a ação ocorreu simultaneamente nos bairros: Papoco, Ipase, Loteamento Praia do Amapá, Cidade Nova, Montanhês, Mocinha Magalhães e Calafate, e teve a prisão de um foragido da justiça e foi reativado a prisão de dois suspeitos em flagrante delito por porte ilegal de arma de fogo, além do crime de receptação.
“Observamos que no período de cinco anos, cerca de mais de dois mil boletins de ocorrência foram registrados em virtude de furtos de fiação e 19 boletins de receptação, a partir desses dados foram feitas investigações para chegar até aos sujeitos que de fato lucram e se beneficiam com essa prática de crime”, disse Roberth Alencar.
Caminhões da prefeitura de Rio Branco foram utilizados para o descarte de todo o material apreendido nos sucatões que foram investigados. Vale ressaltar que os locais interditados ocorreram por conta de que nenhum havia documentação exigida para o funcionamento.
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