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País deve abrir mais de 680 mil vagas temporárias neste fim de ano

Datas sazonais e cenário geral da economia brasileira incentivam as contratações temporárias

Após uma pequena retração de 4,6% no primeiro semestre de 2022, em comparação com o mesmo período do ano anterior, o segundo semestre vem surpreendendo positivamente em relação às contratações temporárias. Isso é o que aponta a Associação Brasileira do Trabalho Temporário (ASSERTTEM).

A Associação prevê a geração de mais de 680 mil vagas temporárias neste 4º e último trimestre (outubro, novembro e dezembro), que devem ser puxadas, principalmente, pelas datas sazonais como Black Friday, Natal e Ano Novo. 

“O segundo semestre está respondendo acima de nossas expectativas. Com destaque para o movimento acelerado do turismo, tanto de lazer quanto de negócios”, afirma o presidente da ASSERTTEM, Marcos de Abreu.

Segundo ele, o setor de Serviços deve ter destaque no período. Casas de eventos esportivos, shows, festivais; hotéis; feiras gastronômicas; cinemas; casas noturnas; bares que demitiram muito durante a pandemia, agora estão voltando a repor seus quadros de pessoal, se apoiando na modalidade do Trabalho Temporário.

“Esse setor foi muito prejudicado, mas agora possui o incentivo do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE), instituído pela Lei nº 14.148/2021. Assim, com as festas de final de ano, a tendência é aumentar a contratação de temporários”, explica Abreu.

Já a Indústria segue liderando as contratações (55%) e o Comércio (15%) terá também um incremento, principalmente, pela alta demanda da Black Friday e do Natal. 

“Vale lembrar que os números se tratam de projeções e que também temos fatores que podem ameaçar o aumento das contratações, como o La Niña, por exemplo, que pode diminuir a produção dos grãos e impactar a produção na Indústria Alimentícia. Além disso, o dólar vem caindo. Mas, se estabilizar ou subir pode elevar as contratações temporárias pelo incentivo às exportações”, sinaliza o presidente da associação.

Por outro lado, Abreu sinaliza que com a definição da política nacional a tendência é que as contratações temporárias decolem. “Muitas empresas seguram as contratações para uma melhor análise do cenário nacional. Porém, assim como foi durante a pandemia, em momentos de incerteza ou instabilidade econômica, o mercado se apoia na modalidade do Trabalho Temporário para seguir atendendo suas demandas. Por isso, a expectativa na geração de vagas é positiva”, conclui.

Edmilson
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