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Abrigos em Rio Branco integra Banco de Boas Práticas

A Defesa Civil da cidade de Rio Branco  decidiu adotar uma estratégia voltada ao acolhimento nas ações de resposta aos desastres naturais que ocorrem no estado. Com a construção de um abrigo, a população afetada por catástrofes pode ser realocada, receber cuidados e ter um local para permanecer durante o período difícil.

O  modelo  de Rio Branco integra o Banco de Boas Práticas em Ações de Proteção e Defesa Civil, que tem contribuído com estados e municípios brasileiros no desenvolvimento de políticas públicas de auxílio à população. Desenvolvido pela Defesa Civil Nacional, busca trazer soluções de fácil implementação em momentos nos quais a sociedade precisa de ajuda, em especial nas ações de prevenção, mitigação, preparação, socorro e recuperação.

“Esse reconhecimento busca em todo o país as boas práticas. Para nós, de Rio Branco, é uma grata satisfação saber que a Defesa Civil do município fez abrigos diferentes, mudando a coloração das lonas, segurança 24 horas, check up para as pessoas, convidamos a Defensoria Pública, montamos uma praça de alimentação e não deixamos ocorrer contaminação da Covid-19. Foi um trabalho intenso”, disse ao ac24horas o coordenador da Defesa Civil, Claudio Falcão.

Para colocar a ideia em prática, a Defesa Civil municipal mobilizou, pelo menos, 13 secretarias municipais, secretarias estaduais, o Corpo de Bombeiros, a Defensoria Pública, o Ministério Público, além de outras instituições e da sociedade civil. O abrigo foi estruturado com dois cômodos, segurança 24 horas, posto de saúde, doação de roupas, atividades lúdicas e restaurante próprio para a preparação das refeições.

A população afetada pelos efeitos das chuvas intensas celebra a criação do abrigo. É o caso da dona de casa Antônia Rodrigues, que precisou recorrer ao local.

“As Boas Práticas são ideias de baixo custo, que nós coletamos de estados e municípios no Brasil e que podem ser replicadas. É possível encontrar boas ideias para planos de contingência, defesa civil na escola, gestão sistêmica, entre outras práticas que permitem a proteção das pessoas nas cidades”, explica o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), coronel Alexandre Lucas.

O Banco pode ser acessado neste link. São mais de 80 iniciativas com temas que abordam as melhores práticas do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec), por meio dos trabalhos que as Coordenadorias Estaduais e Municipais de Proteção e Defesa Civil vêm desenvolvendo.

As Boas Práticas são divididas em oito eixos: Capacitação em Proteção e Defesa Civil,  Defesa Civil na Escola, Iniciativas para as Comunidades, Gestão sistêmica,  Mapeamento de Áreas de Risco, Monitoramento e Alerta, Núcleos Comunitários de Proteção e Defesa Civil, e Planos de Contingência.

Edmilson
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