O Palácio da Justiça foi a primeira sede do Poder Judiciário do Acre e hoje abriga um museu e a Biblioteca Doutor Alberto Zaire, tornando-se o Centro Cultural do tribunal. O local está aberto ao público e disponível para visitação, das 8h às 17h, se segunda a sexta-feira.
A história do Acre e do Poder Judiciário estão entrelaçadas, por isso ter contato com os objetos e as memórias da corte acreana é uma forma de manter viva a nossa cultura. Inclusive, as escolas que desejarem agendar uma visita guiada para seus alunos, devem entrar em contato pelo: (68) 3211-5560.
O Centro Cultural do Juruá também integra a missão de gestão da memória do Judiciário. O local é patrimônio histórico por ser o prédio público mais antigo do Acre e está situado na cidade de Cruzeiro do Sul. O local também está disponível para visitação guiada.
No último mês, a escritora cruzeirense Cibele Clemente fez doação do livro de sua autoria: “Poemas de uma mulher preta”. O exemplo da poetisa é um convite para toda a sociedade acreanas: ambas as bibliotecas, a de Rio Branco e Cruzeiro do Sul aceitam doação de obras para seus acervos.
O Palácio da Justiça foi inaugurado no dia 30 de abril de 1957, quando o Acre ainda era Território Federal. Nele foi abrigado o Fórum da Comarca de Rio Branco, que compreendia o Tribunal do Júri, os cartórios judiciais, eleitorais e extrajudiciais, todos sob administração do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, então Capital Federal.
Foi a primeira sede da Corte Acreana, que se instalou, solenemente, no dia 15 de junho de 1963, um ano após a entrada em vigor da Lei que criou o Estado do Acre.
De inquestionável importância histórica e cultural para a cidade de Rio Branco e região, com sua construção em estilo neoclássico, tombada como Patrimônio Histórico e Cultural do Estado do Acre no ano de 2002 (Decreto Governamental n° 6.289, de 10.10.2002), o Palácio da Justiça abrigou durante quase 40 anos a Corte de Apelações do Estado.
Abriga atualmente o Museu do Poder Judiciário do Estado do Acre, a biblioteca Dr. Alberto Zaire e o Café Jurídico. No local, estudantes e pesquisadores também têm à disposição uma sala de estudos e acesso à internet. Cópias de documentos históricos guardados pela Justiça Acreana são um dos destaques em exposição permanente. Dentre eles está a sentença que condenou os assassinos do líder seringueiro Chico Mendes e até mesmo uma interessante decisão que proibia os assovios no âmbito de instituições públicas no início do Século XX.