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Lago do Amapá: um viveiro natural de cogumelos comestíveis

As alunas do curso de Ciências Biológicas da Ufac, Chirley Gonçalves e Isés Neves, e a doutoranda do programa de pós-graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia, Márcia Gonçalves, foram destaque entre os cinco melhores trabalhos apresentados no 3º Congresso Brasileiro de Ciências Biológicas, evento que ocorreu de maneira on-line de 13 a 16 de junho.

O trabalho, vinculado ao Projeto de Iniciação Científica (Pibic), trata da descoberta de 16 espécies de cogumelos comestíveis encontrados na área de proteção ambiental Lago do Amapá. O objetivo do estudo consiste em obter cada vez mais conhecimento sobre funga no Acre, onde é pouco estudada.

A atividade de levantamento de macrofungos e plantas ocorreu entre os meses de setembro de 2018 a julho de 2021. Durante o período foram coletadas um total de 324 espécimes, organizados em 138 espécies, sendo 16 delas comestíveis. A identificação dos fungos comestíveis se deu através de artigos, literatura especializada e análise microscópica, considerando a necessidade de diferenciação das espécies na hora do reconhecimento.

Segundo Chirley Gonçalves, a pesquisa também é voltada para o trabalho de educação ambiental, já que a descoberta desses cogumelos comestíveis pode servir de base para outras pesquisas futuras. “Sendo possível a domesticação dessas espécies silvestres, pode-se ter uma alta escala de cultivo para que futuramente possam ser comercializadas e até mesmo contribuir para a geração de renda”, disse.

O trabalho será publicado em formato de artigo na “Revista Multidisciplinar de Educação e Meio Ambiente”.

(Gabriel Verçoza, estagiário Ascom/Ufac)

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