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No Acre, 43,19% das mulheres não tem água tratada em casa

Em 2019, 43,19% das mulheres declararam morar em residências que não recebiam água tratada no Acre. Sobretudo, mais de 78% das acreanas dizem receber água tratada mas de modo irregular.
Com isso, as acreanas estão entre as que são internadas por doença transmitida pela água de má qualidade -e, no mesmo sentido, entre os Estados as moradoras do Acre estão entre as que mais morrem por agravamento dessas doenças.
Em sentido um pouco contrário, a situação no País é diferente e mostra que apesar de estar longe do ideal, a média nacional parece ser bem melho que a o Acre: segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domícilios (PNAD), usada pelo Instituto Trata Brasil para elaborar mais uma edição do estudo “Saneamento e a Vida da Mulher Brasileira”, 92,6 milhões de mulheres declaram morar em residências que recebiam água por meio de rede geral de distribuição, o que correspondia a 85,4% da população feminina.
A frequência de mulheres recebendo água tratada nas moradias foi maior nas áreas urbanas (93,0% da população); nas áreas rurais, apenas 34,6% das mulheres moravam em residências ligadas à rede geral de distribuição de água. As capitais dos Estados formaram o grupo de cidades com melhor cobertura: 95,1% das mulheres recebia água tratada em suas casas.
Em 2019, 15,8 milhões de mulheres (ou 14,6% da população) declararam não receber água tratada em suas moradias. Isso constituiu um déficit de serviços de saneamento que foi particularmente elevado nas regiões Norte (40,7% da população) e Nordeste (19,8% da população). Na região Norte, há estados com déficits de acesso à água tratada relativamente baixos, como foram os casos de Roraima (11,6% da população), Tocantins (16,4% da população) e Amazonas (26,1% da população), e há aqueles com déficits relativamente elevados – Rondônia (54,7% da população), Pará (50,1% da população), o já citado Acre e Amapá (44,8% da população).
No Nordeste, os Estados que estavam mais adiantados no processo de universalização da água tratada foram Sergipe, com déficit de 14,2% da população, Bahia, com 14,5% da população, e Rio Grande do Norte, com 12,5% da população. Os déficits eram mais elevados no Maranhão e Pernambuco, onde respectivamente 29,9% e 24,6% das populações femininas moravam em domicílios sem acesso ao sistema de distribuição de água tratada.
O estudo foi lançado nesta sexta-feira (6) e pode ser acessado aqui https://tratabrasil.org.br/images/estudos/Saneamento_e_a_vida_da_mulher_brasileira_/Relat%C3%B3rio_Completo_-_2022.pdf

Edmilson Ferreira
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