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Geração de emprego com carteira assinada avança no Acre e supera crise da pandemia

Wesley Moraes –
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência confirmam o momento de crescimento que atravessa a economia do Acre após a superação da pandemia. Novamente, o estado encerrou o mês de março com saldo positivo na geração de empregos formais com carteira assinada.
Os números oficiais destacam que, no período, foram criadas 762 novas vagas de emprego, comprovando a tendência de crescimento de fevereiro, que registrou a abertura de novas 690 oportunidades de trabalho.

No geral, de janeiro de 2020 até o março de 2022, o Acre admitiu 88.502 trabalhadores. Esse desempenho já coloca o estado em posição de destaque no ranking da Região Norte, posicionado acima do Amapá e Roraima.

Esforço
Os bons resultados também demonstram o acerto da política de atração de investimentos e empregos empreendida pelo governo do Acre. O Programa Melhor Emprego é um dos
grandes responsáveis por esse crescimento histórico.

O governador Gladson Cameli tem visitado empresas de outros estados, apresentando o potencial da região e deixado o convite para que se instalem e contribuam com o progresso do Acre.

“O governador vir até aqui [Rio Grande do Sul] e mostrar que deseja o nosso investimento. Seguramente, foi uma das coisas que nos incentivou a instalar uma indústria no Acre”, declarou Dimas Martins, presidente do Grupo Fasa, que pretende iniciar as atividades do empreendimento em até dez meses, gerando cerca de 150 novos empregos.

Neste mês, Gladson Cameli esteve em São Paulo prospectando mais investidores. O gestor acreano manteve contatos com as empresas Alfama Foods e Parket Industrial, que podem gerar até 1.500 postos de trabalho diretos no estado.

“Fizemos todo o planejamento necessário para alcançar esses resultados. Lutamos pela ponte do Madeira, estamos investindo no anel viário de Brasileia e Epitaciolândia, melhoramos os índices de segurança, saúde e competitividade do estado, além de impulsionar a agroindústria. Isso tudo coloca o Acre dentro das alternativas mais interessantes para o empresariado nacional. Em mais quatro anos queremos duplicar o número de empregos”, explicou Cameli.

Investimento público e privado
Além do estímulo a empresas locais, por meio de medidas como redução de impostos, agilidade no atendimento público e facilidades como refinanciamento de dívidas e atração de investimentos de outros estados, o Acre também contou com uma forte atuação do governo como protagonista do desenvolvimento socioeconômico.

Nos últimos anos, entre profissionais de áreas como segurança pública, saúde, educação e administração, foram convocados cerca de dois mil novos servidores, que ampliam o impacto positivo na economia. Mesmo com o grande número de contratações feitas pelo Executivo estadual, a transformação no perfil do Acre segue a todo vapor, com a contratação de trabalhadores para a iniciativa privada.

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