Com a proposta de oferecer formação e inclusão produtiva de jovens em situação de vulnerabilidade social no mercado de trabalho, o governador do Acre, Gladson Cameli, assinou nesta segunda-feira, 21, o termo de adesão ao programa Co.liga – Escola Virtual de Economia Criativa, que visa oferecer cursos livres e gratuitos, segmentados em cinco áreas da economia criativa: patrimônio, música, multimídia, design e artes visuais.
O programa faz parte de uma iniciativa da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), que, em parceria com a Fundação Roberto Marinho e a Secretaria de Estado de Assistência Social, Direitos Humanos e de Políticas Pública para as Mulheres (SEASDHM), vai mobilizar criadores, produtores de conteúdo, coletivos e empresas de todo país.
“O projeto chega ao Acre em boa hora, pois trata de um dos focos da gestão: gerar oportunidades para nossa juventude, ainda mais neste momento pós-pandêmico de recuperação da economia. Isso tem sido umas das minhas preocupações como gestor e pretendemos cada vez mais construir parcerias para gerar políticas públicas que beneficiem a juventude”, destacou o governador Gladson Cameli.
Uma reunião híbrida (virtual e presencial) foi realizada no escritório do governador, em Rio Branco, para apresentação oficial do projeto nesta segunda-feira, 21. Após a videoconferência, foi assinado o termo de adesão entre o chefe do Poder Executivo e as instituições parceiras. Participaram do ato a titular da SEASDHM, Ana Paula Lima, acompanhada do chefe de departamento da pasta, Caio Pinheiro, além do deputado Gerlen Diniz.
“Somos um dos primeiros estados que estão aderindo ao programa e, com 16 municípios acreanos inseridos e aptos a fazer parte dele, objetivamos alcançar cerca de 60 mil jovens de 18 a 29 anos. Todos terão pontos de acesso liberados, para que os jovens que não têm acesso a internet possam fazer cursos profissionalizantes”, explicou Pinheiro.
No eixo do trabalho, a Escola de Economia Criativa promove a conexão dos estudantes com o mercado: empresas, gestores, produtores, desenvolvedores e empreendedores coligados vão oferecer, na própria plataforma, oportunidades de trabalho para os estudantes, a partir de uma rede de parcerias estratégicas organizada pela co.liga. Os estudantes também poderão compartilhar seu portfólio na plataforma.
“Valorizar essa capacidade intelectual e criativa, especialmente daqueles em situação de vulnerabilidade social, significa gerar oportunidades, dando acesso ao desenvolvimento de competências e habilidades profissionais que possibilitem a geração de novos negócios em economia criativa. Com a pandemia, surgiram vários novos empregos voltados ao mundo digital e, com a capacitação dos nossos jovens, eles terão a oportunidade de se profissionalizar e atuar no mercado de trabalho”, observou a secretária Ana Paula Lima.
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