Vitor Hugo Calixto –
A procura por alternativas diante da escassez de médicos especialistas nas regiões Norte e Nordeste do país levou ao Ministério da Saúde (MS) o desafio de encontrar novas formas de minimizar o problema, que atinge sobretudo a Atenção Básica.
O caminho encontrado pelo Ministério foi o de possibilitar a interação de profissionais médicos generalistas e especialistas, por meio de ferramentas como o Telessaúde e o Telemedicina.
Cerca de oito atendimentos por dia dia foram realizados via Telessaúde em 2021. Foto: Odair Leal/ Sesacre
No Projeto de Telemedicina são oferecidas sete especialidades médicas: cardiologia, endocrinologia, pneumologia, reumatologia, neurologia, neuropediatria e psiquiatria.
Esse projeto foi idealizado numa parceria entre o MS e o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e desenvolvido pelo Hospital Albert Einstein para ofertar assistência médica especializada no Norte do Brasil, por meio de Telemedicina.
Além disso, seis municípios acreanos fazem o atendimento por telefone: Rio Branco, na Policlínica Barral y Barral e na Policlínica Tucumã; Sena Madureira, na Unidade Básica de Saúde (UBS) Elson Damasceno; Feijó, na UBS Augusto Diamantino Macedo; Tarauacá, na UBS 24 de Abril; Brasiléia, na UBS Tufic Mizael; e Xapuri, na UBS Tia Vicência.
De fevereiro a dezembro de 2021, mais de 1.600 pacientes foram atendidos nos municípios acreanos que oferecem o serviço.
O principal objetivo do projeto é levar atendimento especializado à população, para diminuir a necessidade de Tratamento Fora de Domicílio (TFD).
O programa de Telemedicina diminui a necessidade de TFD ao oferecer à população tratamento especializado nas unidades do Acre. Foto: Odair Leal/ Sesacre.
A coordenadora Geral do Telessaúde Acre, Mônica Morais, explica que os atendimentos pelo serviço são importantes para auxiliar os médicos no estado: “O serviço de telemedicina garante agilidade no tratamento, pois o paciente não precisa sair do seu município de residência, o que diminui o custo de deslocamento e reduz a fila da Fundação Hospitalar Estadual do Acre (Fundhacre)”.
No levantamento feito pela gestora foram realizados cerca de 160 atendimentos por mês, e oito consultas especializadas são realizadas por dia. Um médico da Atenção Básica acompanha o paciente durante a consulta com o especialista e se responsabiliza por preencher a documentação referente à solicitação de exames e prescrição de medicamentos, sempre seguindo as recomendações do especialista.
“O paciente é atendido primeiro na Atenção Básica, e o médico pode identificar a necessidade da consulta com um especialista. Caso necessário, um agendamento será solicitado ao Hospital Albert Einstein, que designa um profissional da saúde para a especialidade necessária”, conclui Morais.
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