As inscrições e organização ficam sob a responsabilidade do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) e do Instituto Socioeducativo do Estado (ISE-AC). Já a aplicação das provas no Acre ficam a cargo da mesma instituição que a aplica o Enem.
“A educação é uma forma de melhorar a conduta e reintegrar essas pessoas no meio social. Então, esse Enem contribui diretamente com esse processo de ressocialização”, pontuou o presidente do Iapen, Arlenilson Cunha.
Margarete da Frota Santos, chefe da Divisão de Educação Prisional do Instituto, acredita que o Enem desperta essas pessoas para a reconstrução de suas histórias.
“Além da possibilidade de ingresso na educação de nível superior. A participação deles os coloca em uma condição de interação com situações que fogem da rotina do cárcere. Alguns passam a reconhecer que têm competências e habilidades para reconstruir suas vidas e que investir em sua educação é um caminho”, destaca Margarete Santos.
Enem PPL
Para os maiores de 18 anos, as notas podem ser usadas no acesso ao ensino superior; para os menores, servem apenas como autoavaliação de conhecimentos gerais.
De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o nível de dificuldade do Enem PPL é o mesmo do exame regular.
Durante a aplicação da prova, são respeitadas as normas de prevenção à Covid-19 (como uso de máscaras e distanciamento social).