AS GRANDES decisões políticas envolvendo os principais protagonistas da campanha eleitoral de 2022, só acontecerão a partir de março. É quando se ficará sabendo como é que virá o PT.
A sua mais destacada liderança, Jorge Viana, cederá a pressão de aliados para disputar o governo, ou sairá mesmo para o Senado, o seu foco principal? Se for disputar, o governo joga um novo componente na disputa. Se for para o Senado, apenas confirma-se o óbvio. Quem será o candidato ao Senado na chapa do governador Gladson Cameli, entre os cinco aliados que buscam estar ao seu lado? Quem será o seu vice? Vai aceitar pressão partidária, como aceitou na campanha de 2018 e correr o risco de um novo casamento político conturbado, ou escolherá alguém da sua confiança? E o senador Sérgio Petecão (PSD)? Quem será companheiro na chapa como candidato a senador e a vice? Espera defecções na ala do governador para definir.
São cartas que terão uma grande influência na campanha eleitoral de 2022, e que ainda estão fora da mesa. A campanha para valer só vai acontecer depois que essas perguntas forem respondidas. É aguardar, aguardar!
É UMA ARTE DIFÍCIL
A ex-Chanceler da Alemanha, Ângela Merkel, que deixou o governo com 80% de aprovação popular, não emplacou seu sucessor. É a velha história de que, transferir votos, prestígio, é a arte mais difícil da política. Esse papo de dizer que terá apoio de A ou B na campanha, é balela.
DUAS ALOPRADAS PARA RIR
EX-DEPUTADO FEDERAL Sibá Machado (PT): “A facada no Bolsonaro foi uma fake-news”. Deputado José Bestene (PP): “FOI Deus que colocou aquela cara (Bolsonaro) para ajeitar o nosso país”. Duas alopradas para achar graça.
SAI DESSA, BOCALOM!
O PREFEITO Tião Bocalom adora trazer desgaste para seu colo, só pode ser. Deveria esquecer essa aventura maluca de trazer o DEPASA para ser gerido pela prefeitura.
COMO É QUE VAI FICAR
O PRESIDENTE DO DEM, ACM Neto, disse em declaração de agora que, a prioridade da fusão DEM-PSL é ter candidato próprio a presidente do país. Ou seja, nem Bolsonaro e nem Lula. Como ficaria o caso do Acre, em que as duas maiores expressões da fusão serão o deputado federal Alan Rick (DEM) e o senador Márcio Bittar (MDB), ambos extremamente bolsonaristas?
JABOTICABA POLÍTICA
A adoção do modelo das federações (uma jabuticaba política) tem como única diferença das coligações proporcionais, que se duas ou três siglas se juntarem, formarão uma espécie de outro partido, e não acaba após a eleição e sim, pode permanecer até quatro anos.
CASO DO PCDOB
VAMOS ao PCdoB, no estado. Sem coligação proporcional seria difícil eleger deputados, seja estadual ou federal. Formando uma “federação” também não é fácil. A aprovação da federação pode ser uma vitória de Pirro.
MAMATA QUE ACABOU
O CERTO é que, a grande mamata para os pequenos partidos, as coligações proporcionais, já não existem. E morre com ela o balcão de negócios dos nanicos. Outro detalhe: se for formada uma federação, tem que ser nacional, não pode ser uma junção regionalizada.
COMBINAR COM AS PESQUISAS
VEJO muitos arroubos dos bolsonaristas fazendo arranjos e previsões eleitorais, como se o presidente Jair Bolsonaro já estivesse eleito. Não é o que estão mostrando as pesquisas nacionais, onde Bolsonaro aparece perdendo feio para o Lula.
FOCO CONFIRMADO
SOBRE a notícia dada pelo BLOG de que o senador Márcio Bittar foca em ser ministro do Desenvolvimento Urbano a partir de março, foi confirmada em postagem enviada à coluna pelo próprio. Está de foto brigando pela vaga.
FORA DE COGITAÇÃO
É fora de cogitação a deputada federal Vanda Milani (SD) vir a desistir de disputar o Senado, é uma das pré-candidatas que mais tem trabalhado por alianças. Esqueçam a história de que na hora final vai desistir.
NOMES DE EXPRESSÃO
OS deputados Edvaldo Magalhães (PCdoB) e Daniel Zen (PT) ocupam posições de destaque dentro da oposição ao governo do Gladson. E, fazem oposição de qualidade.
NOMES PARA FEDERAL
ENTRE os candidatos a deputado federal sem mandato que estarão disputando vagas em 2022, estão Israel Milani (PROS), Mazinho Serafim (deve ir para o PSD), Marivaldo Melo (AVANTE), Charlene Lima (PTB), Minoru Kinpara (PSDB), e Vagner Galli (PP).
GRANDES DISCUSSÕES
AS grandes discussões, a formatação das alianças políticas, só começarão a tomar corpo em março do próximo ano, quando se abrirá a janela partidária para a troca de partidos. Até lá ficará tudo em estaca zero.
APOSTANDO NA RECUPERAÇÃO
OS defensores da candidatura do senador Sérgio Petecão (PSD) jogam as suas fichas de que, o prefeito Tião Bocalom se recupera popularmente, e chegará na eleição do próximo ano como um forte apoiador na disputa do governo.
ESPERAVA-SE MUITO MAIS
PELO potencial técnico, pela vivência política, esperava-se que o secretário do Meio Ambiente, Normando Sales, fosse ser protagonista na equipe do prefeito Tião Bocalom, mas não está sendo. Desapareceu do mapa.
PARTIDOS CERTOS
REPUBLICANOS, SD, PSC, PSDB, PSl, são partidos até aqui que se posicionaram na defesa da candidatura da Márcia Bittar ao Senado. O MDB pode vir para o time, mas condiciona que Flaviano Melo seja o vice do Gladson.
FRASE MARCANTE
“Quando rezas estás perto de Deus. Quando sofres, Deus está perto de ti”. (Urteaga).
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