ais de 127 mil mulheres vítimas de violência foram atendidas em todo o país entre 20 de agosto e 20 de setembro. Este é o resultado final da Operação Maria da Penha, realizada pelas Polícias Militares e Civis dos 26 estados e do Distrito Federal, com envolvimento do Ministério Público e do Poder Judiciário. A iniciativa foi coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e teve o apoio do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).
No total, cerca de 108 mil profissionais atuaram no atendimento das ocorrências. Com isso, mais 14 mil pessoas foram presas por violência doméstica, descumprimento de medidas protetivas e demais crimes contra a mulher e quase 40 mil medidas protetivas de urgência foram acompanhadas por policiais civis.
“Com essa iniciativa, tivemos um olhar integral em relação ao cuidado e à proteção da mulher. É essa rede de proteção que desejamos que cresça ainda mais no enfrentamento a diversos tipos de violência. A violência contra a mulher também machuca toda a família. Precisamos dar um basta nisso”, comentou a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves.
“A Operação teve o engajamento de diferentes instituições para qualificar o atendimento às vítimas, reforçar o cumprimento de medidas protetivas e conscientizar a população sobre a importância de denunciar as agressões. Os resultados mostram a importância de um olhar integrado para coibir casos de violência contra a mulher e prevenir a ocorrência de feminicídios”, avaliou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.
A Operação Maria da Penha teve o objetivo de reforçar o atendimento às mulheres, possibilitando acesso facilitado aos casos de urgência e intensificando o acompanhamento de mulheres assistidas pelos programas de prevenção à violência doméstica e familiar, além de coletar dados para fomentar políticas públicas voltadas ao tema
A iniciativa também teve participação das Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal; do Conselho Nacional dos Comandantes-Gerais das Polícias Militares do Brasil (CNCG); do Conselho Nacional de Chefes de Polícia Civil (CONCPC); do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
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