Vergonhasa. É como classifica o deputado federal Leo de Brito (PT) a participação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Assembleia Geral das Nações Unidas, nesta terça-feira, 21, realizada nos Estados Unidos.
“O presidente, que tenho dito reiteradas vezes, nunca saiu do palanque. Foi à Assembleia das Nações Unidas e ao invés de dar um discurso de estadista, fez um discurso ridículo, que inclusive virou piada internacional. O presidente Jair Bolsonaro tem como principal hobby da sua vida, mentir. Mente descaradamente”, afirma.
Leo de Brito pontuou trechos do discurso do presidente que conflitam com a realidade registrada no país. Entre eles, destacou que Bolsonaro afirmou que diminuiu o desmatamento na Amazônia.
“Ele (Bolsonaro) foi na Assembleia Geral dizer que seu governo está reduzindo o desmatamento, quando na verdade, nós tivemos recordes de desmatamento em abril, maio, junho, julho e agora em agosto, segundo o Imazon. Além disso, disse que deu auxílio emergencial de 800 dólares aos brasileiros. Eu pergunto: quem recebeu auxílio de 800 dólares? Auxílio de quarto mil reais? Ninguém, porque isso não é verdade”, observa.
O parlamentar acreano acrescenta que outras inverdades foram ditas pelo presidente da República. “Bolsonaro ousou dizer que apoia os povos indígenas, sendo que é quem mais massacra as populações indígenas. Disse que é contra o racismo, sendo que é um presidente racista, com um governo racista”, protesta o deputado.
Para Leo de Brito, outro ponto absurdo do discurso de Jair Bolsonaro foi a defesa do tratamento precoce. “Para completar a vergonha, defendeu o tratamento precoce, quando a classe científica já comprovou que não existe tratamento precoce para covid-19. Foi falar de vacinação, quando ele é o principal sabotador da vacinação no nosso país”, enfatiza o parlamentar.
Dizer que acabou com a corrupção, enquanto a CPI da Covid, no Senado, mostra exatamente o contrário. Além de negacionista, esse governo é um “negocionista” porque literalmente transformou essa pandemia num negócio.
Leo classificou o governo de Bolsonaro como negacionista e “negocionista”. Ele explica que além de negar a ciência na pandemia, Bolsonaro transformou a crise sanitária num negócio.
“O que vimos hoje é um verdadeiro absurdo! Não é à toa que as pesquisas estão mostrando, de maneira clara, que a maioria da população quer o “fora Bolsonaro”. Nós vamos às ruas no dia 2 de outubro, pedir novamente o impeachment de Bolsonaro”, concluiu.
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