Orlando Sabino, do ac24horas
O IBGE divulgou no último dia 10/9, os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2019, que entrevistou estudantes do 7º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio. Nosso objetivo de hoje é retratar o Acre na pesquisa. O universo da pesquisa abrange 62,2 mil estudantes de 13 a 17 anos. Os meninos são 30,5 mil (49%) e as meninas, 31,7 mil (51%). Nas escolas públicas, estudavam 59,3 mil (95,4%) e nas escolas privadas, 2,9 mil (4,6%). Para que o leitor tenha uma dimensão dessa relação entre escolas públicas x escolas privadas, no Brasil, 85,5% estudavam em escola pública e 14,5%, em escola privada. Ou seja, tínhamos no Acre a quase totalidade dos alunos em escolas públicas.
A pesquisa do IBGE foi o primeiro inquérito nacional que perguntou diretamente aos escolares através de um questionário auto aplicado, diversos aspectos de sua vida, hábitos e cuidados, que se convertem em fatores de risco e proteção para sua saúde.
Engloba 19 grupos, que vai desde informações gerais, passando por segurança, uso de bebidas alcoólicas, saúde sexual e reprodutiva dentre outras. Seria impossível analisar todos nesse espaço. Usamos como método, o destaque das informações para o Acre naquilo que o IBGE destacou no texto de divulgação os dados nacionais no documento. Aqueles interessados poderão ter acesso a pesquisa na sua totalidade, através do endereço: https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=2101852. Vamos aos números.
No Acre, cerca 15,2% dos escolares de 13 a 17 anos, alguma vez na vida e contra a sua vontade, foram tocados, manipulados, beijados ou passaram por situações de exposição de partes do corpo. No caso das meninas, o percentual (19,4%) é quase o dobro do observado para os meninos (10,8%). Além disso, 7,6% dos escolares informaram que foram obrigados a manter relação sexual contra a vontade alguma vez na vida, sendo 5,2% dos meninos e 9,9% das meninas.
Em 2019, 55,5% dos escolares já haviam ingerido uma dose de bebida alcoólica e 29,6% deles haviam tomado a primeira dose com menos de 14 anos. Cerca de 49.3% dos escolares declararam ter passado por algum episódio de embriaguez.O uso de droga ilícita em algum momento da vida foi declarado por 12,5% dos estudantes e 5,2% o fizeram pela primeira vez com menos de 14 anos, com maior proporção entre os escolares da rede pública (5,3%) do que entre os da rede privada (2,1%). Entre as drogas mencionadas, 4,5% relataram consumo recente de maconha e 0,6%, de crack. Quanto ao cigarro, 33,2% dos estudantes responderam ter fumado alguma vez na vida e 18,8% fumaram pela primeira vez antes dos 14 anos. Esse percentual, na rede pública (19,4%), é quase quatro vezes do encontrado na rede privada (5,5%).
Em 2019, 43,8% dos escolares já haviam tido sua iniciação sexual, sendo que 61,8% deles usaram preservativo em sua primeira vez. Entre as meninas que já haviam tido relação sexual, 12,8% engravidaram alguma vez na vida. Entre escolares da rede pública, esse percentual foi de 13,1%, enquanto entre escolares da rede particular, foi de 0,5%.
Cerca de 52,6% dos escolares de 13 a 17 anos achavam seu corpo normal, 28,3% deles se achavam magros ou muito magros e 17,6%, gordos ou muito gordos. A PeNSE buscou captar como os adolescentes se sentiam nos 30 dias anteriores à pesquisa: 23,7% afirmaram sentir que a vida não valia a pena ser vivida, sendo 32,5% das meninas e 14,5% dos meninos.
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