UM PONTO pode ser pinçado na entrevista de ontem no ac24horas, no programa “Boa Conversa”, dada pela professora Márcia Bittar (sem partido): a sua candidatura ao Senado é para valer e não passa necessariamente pela benção obrigatória do governador Gladson Cameli.
Foi enfática em não se situar no grupo dos cinco candidatos a senador do grupo palaciano, ao colocar que, se não for a candidata do governador, existem outros nomes disputando o Palácio Rio Branco.
Ela deixou claro que será candidata com ou sem a benção governamental. Mas, lembrou ao Gladson que, o senador Márcio Bittar (MDB); a quem chama de “Pelé da política acreana”, foi o político acreano que mais ajudou o governo, conseguindo mais de R$1 bilhão para obras no estado.
Márcia defendeu na entrevista as pautas bolsonaristas, e reafirmou que vai se filiar e será candidata a senadora no partido em que o presidente Bolsonaro estiver filiado.
Não lhe preocupa, deixou isso claro, que as várias candidaturas ao Senado no campo conservador, podem beneficiar uma candidatura de esquerda.
A postulante disse que vai focar na sua corrida para o Senado, não importando quem esteja do lado esquerdo. Pode-se ressaltar que, a Márcia Bittar mostrou ser uma candidata que não discute um recuo na candidatura, e tem lado, se posicionando no campo ideológico da direita e do conservadorismo.
O ruim na política não é de que lado está, mas não ter lado.
ESQUERDA DECIDE CANDIDATOS ATÉ O FIM DO ANO
O DEPUTADO EDVALDO MAGALHÃES (PCdoB), uma das figuras mais lúcidas e influentes da oposição, prevê que o conglomerado de partidos com o viés mais progressista, deverá estar com o quadro de candidaturas majoritárias definidas no estado até o fim do ano, quando as regras que vão reger as eleições de 2022 já estarão conhecidas.
PESQUISA VAI NORTEAR
Uma ampla pesquisa nos principais municípios deverá ser colocada em campo no decorrer de setembro, para sentir o pulso do eleitor. Sobre os nomes postos até aqui no seu campo da esquerda, Edvaldo disse ontem ao BLOG DO CRICA que, ele vê o ex-senador Jorge Viana (PT) focado em disputar o Senado, mas já admitindo a discussão sobre uma candidatura sua ao governo em 2022. “As pressões que recebe para ser candidato ao governo são muitas em todos os segmentos com os quais conversa”, destacou Magalhães.
CENÁRIO DIFERENTE
Para o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), o cenário em que deve ser disputado o governo será completamente diferente das pesquisas realizadas até o momento (falhas na metodologia), com novos componentes que vão mudar as relações da disputa.
NÃO SE PODE BANALIZAR O IMPEACHMENT
O foco do argumento do pedido de impeachment que deve ser analisado hoje na Câmara Municipal de Rio Branco, diz respeito no âmago ás acusações de várias mulheres de suposto assédio sexual, praticado pelo secretário municipal de Saúde, Frank Lima. Não tem nada que envolva o prefeito Bocalom neste assunto, ao não ser afastar uma servidora que comandava um procedimento administrativo. Seguiu orientações da Procuradoria Municipal. Não se pode banalizar o impeachment. Os vereadores terão que ter a responsabilidade ao analisar a matéria, na sessão de hoje. O Bocalom foi colocado pelo voto; e se for o caso, na próxima eleição, o eleitor terá o direito de lhe tirar pelo voto. E, não no tapetão.
APENAS A ADMISSIBILIDADE
O QUE será votado na sessão de hoje não será o mérito do impeachment do prefeito Tião Bocalom, mas apenas a admissibilidade de aceitar ou não o pedido em pauta.
SÃO UNS BRINCALHÕES
A energia elétrica vai subir de novo, está previsto outro aumento no preço do gás, o valor da cesta básica com o arroz e feijão de cada dia subiu, aumentou a gasolina e o diesel, e ficam discutindo “voto impresso” e “impeachment” de ministros do supremo, são ou não são uns brincalhões?
UMA DERROTA ATRÁS DA OUTRA
O PRESIDENTE Bolsonaro vem sofrendo uma derrota atrás da outra. O voto impresso foi derrubado no parlamento; o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes foi recusado no Senado; e agora, a PGR indiciou seu aliado Roberto Jeferson, por incitar o crime.
SONHAR, NÃO CUSTA NADA
COM a rejeição quase certa no Senado da volta das coligações proporcionais, vai restar aos deputados federais de partidos pequenos, ou irão disputar a reeleição por um partido grande; ou manterem as suas candidaturas ao Senado. Esqueçam, pois, o sonho de uma candidatura única ao Senado dentro do bloco governista.
SOTERRA AINDA MAIS
SEM coligações proporcionais os partidos nanicos tendem a serem soterrados em sua maioria, o que fortalece os partidos com ideologias. Acabam as siglas de aluguéis.
QUEM É MANCO, PARTE CEDO
O DEPUTADO Jenilson Leite (PSB) é um dos postulantes a disputar o governo que mais tem rodado o estado e feito reuniões, com foco na capital, o maior colégio eleitoral.
OUVIDO DE MERCADOR
OUVI ontem, de um dos deputados que manifestou semana passada, se revoltou com o pouco caso dos secretários com pedido dos parlamentares que, o que acontece é que muitos deles não dão bola nem para o Gladson, cujas determinações suas não são cumpridas.
NÃO TEM NADA DECIDIDO
É TOLICE alguém se jactar que a eleição para o governo, com mais de um ano para a votação, já está decidida. São inúmeros os exemplos de que, quem estava no poder e liderava as pesquisas, acabou sendo derrotado. Cautela não faz mal a ninguém. O jogo acontece na campanha.
TOP NA POLÍTICA
QUEM fez ironia com a brincadeira de que o senador Sérgio Petecão (PSD) só sabe pedir votos e vender gasolina, viu esta semana que o mote é outro. Foi eleito como um dos políticos mais influentes do Congresso Nacional (engloba a atuação de deputados e senadores).
SEM MERCADORIA NA PRATELEIRA
O secretário da SEINFRA, Sirleudo Alencar, estaria vendendo uma mercadoria que não tem na sua prateleira, prometendo trazer o prefeito Mazinho Serafim (MDB), para apoiar o governador Gladson na reeleição.
CAI NA REAL, BOCALOM!
CASO o prefeito Bocalom tenha um pouco de tino de gestão, descarta a ideia fixa de trazer o DEPASA para a PMRB, que será mais uma pauta negativa para seu colo.
PURA SUCATA
A ex-secretária da SECOM, Silvânia Pinheiro, tem um mérito grande na recuperação do parque da geração da Rádio Difusora Acreana. Quando assumiu, ela pegou uma sucata, e conseguiu reaparelhar e modernizar a emissora.
FORA DE COGITAÇÃO
ENCONTRA-SE fora de qualquer cogitação política a hipótese do senador Sérgio Petecão (PSD) e o PT estarem no mesmo palanque no primeiro turno, em 2022. A aliança não seria boa politicamente para ambos. Num segundo turno seria algo muito natural.
FAZ PARTE DO JOGO
As demissões de aliados do senador Sérgio Petecão (PSD) de cargos no governo, não podem ser consideradas como perseguição do Gladson. Na política, se governa com aliados, e não com adversários. Alguma dúvida?
FRASE MARCANTE
“A guerra é feita no momento que se quer. E é terminada quando se pode”. (Maquiavel).
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