O setor jurídico do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) protocolará uma Ação Civil Pública (ACP) para pedir na Justiça que o governo do estado seja obrigado a disponibilizar segurança nos hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). A proposta da diretoria da entidade é que os servidores possam trabalhar em paz, sem ameaças, sem agressões e sem invasões de membros de facções.
O presidente do Sindmed-AC, Guilherme Pulici, afirmou que a medida será adotada depois de diversas tentativas frustradas em negociar com os gestores para que haja maior vigilância. Para piorar, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) deixou de pagar o contrato com a empresa de segurança patrimonial, no último mês, resultando na demissão coletiva de trabalhadores, o que agravou ainda mais a crise.
“Queremos a resolução imediata do problema! Tivemos as agressões por membros de uma facção aos trabalhadores do hospital de Xapuri, e situações como essas não podemos mais tolerar”, criticou o representante dos médicos.
Como parte das atividades sindicais, Guilherme Pulici reuniu-se com o presidente do Sindicato dos Vigilantes do Acre, Nonato Santos, para traçar estratégias de atuação nos próximos dias, o que poderá incluir protestos. É aguardada a adesão dos sindicatos da saúde.
“Os pacientes e os servidores são vítimas dessa violência, então é preciso união de todos para obrigar o governo a oferecer uma resolução para o problema. Não é possível que tenhamos uma resposta apenas após a morte de mais um trabalhador”, finalizou o presidente do Sindmed.
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