A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Zeladoria da Cidade (SMZC), vem monitorando o aterro de inertes, localizado no km-1 da Estrada Transacreana, tendo em vista que o espaço terá suas atividades encerradas ao final deste ano.
Durante inspeções de rotina, os técnicos da Secretaria foram informados de que parte do material retirado dos postes da rede de iluminação pública da cidade no processo de eficientização energética teria sido descartada de forma irregular em uma área do aterro.
Ao tomar conhecimento da informação, o secretário da SMZC, Joabe Lira, mandou averiguar e em uma breve visita ao local indicado ficou constatado o descarte irregular do material.
O tratorista Aldemir Vieira Maia, que trabalha no local, revelou que o material começou a ser levado para pontos diversos do aterro de inertes a partir do meio do ano de 2020 e que os carregamentos sempre chegavam por volta das 6h. “Ao todo, foram cerca de dez carregamentos que enterramos”, explicou o servidor.
Segundo o diretor operacional da Zeladoria da Cidade, Cícero Jean Almeida, foram encontrados relés, reatores e lâmpadas de vapor de sódio. “Nós estamos recolhendo esse material pois, apesar de se tratar de um aterro de resíduos sólidos, esse tipo de material não pode ser aterrado neste ambiente por conter matais pesados. Agora, inicialmente, vamos dar uma destinação correta. Como já foi explicado pelo secretário Joabe Lira, um relatório com imagens do achado está sendo remetido aos órgãos competentes para as providências legais”, concluiu.
Ivan de Carvalho, presidente do Conselho de Energia do Consumidor, lembrou que no início da gestão do secretário Joabe Lira começaram a cobrar o aproveitamento desse material. Disse que tinha ficado acertado, verbalmente, na gestão anterior, que este seria reaproveitado nas comunidades desassistidas pela iluminação pública, o que não ocorreu.
“Veja, além do possível crime, quem perde com isso é a comunidade. É importante as providências que a secretaria está adotando para apurar as razões desse material ter sido enterrado no lixão, visto que ficou comprovado tecnicamente que poderia ser reaproveitado para iluminar as comunidades”, disse o presidente.
“Estamos tomando as medidas legais cabíveis ao caso, para que se possa apurar com total transparência os reais motivos que levaram ao descarte desse material no aterro, quando este deveria ter sido acondicionado na UTRE para ser testado e reutilizado conforme as demandas do departamento de iluminação pública da Secretaria de Municipal de Zeladoria da Cidade”, salientou Joabe Lira.
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